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Exposição mostra obras "menos conhecidas" de Vieira da Silva e Arpad Szenes

A exposição “Notas sobre a Melodia das Coisas”, no Museu Arpad Szenes Vieira da Silva, vai ficar patente até 28 de setembro. É mais um capítulo da celebração dos 30 anos do museu.

Vieira da Silva "Nature morte", de 1931 (óleo sobre tela) Coleção FASVS

Há ainda obras para descobrir de Maria Helena Vieira da Silva e do seu marido Arpad Szenes e a prová-lo está a exposição “Notas sobre a Melodia das Coisas” que abre esta sexta-feira ao público no Museu Arpad Szenes Vieira da Silva, em Lisboa.

A mostra é mais uma estação do projeto expositivo “331 Amoreiras em Metamorfose”, com que o museu está a assinalar o seu 30.º aniversário. Com um título pedido de empréstimo a um livro do poeta Rainer Maria Rilke, a exposição pode ser visitada até 28 de setembro.

Em entrevista, o diretor Nuno Faria que entrou em funções no início do ano indica que esta exposição “é o começo da programação” pensada por si. “É uma exposição feita para que eu conheça melhor a coleção”, indica.

E descobriu nos acervos “obras de pequena escala” que, em alguns casos, nunca foram vistas pelo público ou se o foram, foi poucas vezes, explica. Nuno Faria aposta por isso em tirar das reservas esses trabalhos de Vieira e Arpad e continuar a misturá-los com obras de outros artistas.

Este projeto com que o museu celebra 30 anos é feito desses diálogos artísticos, “uma polifonia de vozes” como diz Nuno Faria e que não fica apenas por colegas e amigos do casal Arpad e Vieira.

Além de muita produção em desenho e gravura de Arpad Szenes e de Vieira da Silva, são mostradas nesta exposição obras de artistas como Eduardo Batarda, Jorge Martins ou Manuel Cargaleiro. Exploram-se temáticas como “as naturezas-mortas, os objetos, os interiores – temas que sempre interessaram aos pintores”, refere Faria.

A exposição integra ainda trabalhos de outros artistas que eram próximos do casal como Carlos Botelho, Costa Pinheiro e René Bertholo. E integra peças de outros acervos ou mesmo de colecionadores privados.

Mas estes diálogos artísticos que são mostrados vão mais longe e ultrapassam o tempo de vida de Vieira da Silva e do marido e revelam a influência que tiveram. Na exposição, além de um importante conjunto de pinturas de Bruno Pacheco, poderá ver pinturas de Eugénia Mussa e cerâmicas de Bela Silva.

O museu encerra ao público à segunda-feira. Esta exposição que trará nas palavras de Nuno Faria “uma nova luz sobre a obra de Vieira da Silva e Arpad Szenes” pode ser visitada de terça a domingo das 10h00 às 18h00.


por Maria João Costa in Renascença | 18 de julho de 2025
Notícia no âmbito da parceira Centro Nacional de Cultura | Rádio Renascença

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