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As Estações, de Maureen Fazendeiro, e Aniki-Bobó, de Oliveira, em Toronto

O festival acontece entre 4 e 14 de setembro. O filme de Fazendeiro é uma viagem lírica pelo Alentejo. Aniki-Bobó será exibido numa secção de clássicos restaurados.

Aniki-Bobó integra a secção de clássicos do festival, ao lado de obras como Dias e Noites na Floresta, de Satyajit Ray ou Tubarão, de Steven Spielberg © Jornal Público

As Estações, de Maureen Fazendeiro, e o restaurado Aniki-Bobó, de Manoel de Oliveira (1942), fazem parte do 50.º Festival Internacional de Cinema de Toronto. Juntamente com Magalhães, do filipino Lav Diaz, coproduzido pela portuguesa Rosa Filmes e rodagem em Portugal e em Espanha.

As Estações e Magalhães vão fazer parte da secção Wavelengths. Já Aniki-Bobó integra a secção de clássicos do festival, ao lado de obras como Dias e Noites na Floresta, de Satyajit Ray ou Tubarão, de Steven Spielberg.

A longa-metragem de Fazendeiro é descrita, no site do festival, como uma obra "poética e metamórfica", Magalhães é classificado como um "épico decolonial".

Segundo a produtora O Som e a Fúria, em comunicado, o filme de Fazendeiro convida o espectador "a percorrer o Alentejo, numa viagem sensorial e lírica onde arqueologia, tradição oral e paisagens carregadas de mistério se cruzam numa envolvente docuficção, que mergulha nas camadas do tempo e na memória dos lugares".

Antes de Toronto, em Outubro, As Estações vai ter estreia mundial na segunda-feira, em Locarno. Seguirá depois para o Festival Internacional de Cinema Documental de Yamagata, no Japão.

Magalhães foi confirmado esta semana na programação do Festival de Nova Iorque. O filme estreou-se em Cannes, este ano. É protagonizado pelo actor mexicano Gael García Bernal no papel do navegador português Fernão de Magalhães (1480-1521), que encetou a viagem de circum-navegação e morreu nas Filipinas.

O festival de Toronto acontece entre 4 e 14 de Setembro e, na quinta-feira, anunciou a selecção de curtas-metragens, na qual vão estar Argumentos a Favor do Amor, de Gabriel Abrantes, e Quietness, de Gonçalo Almeida, assim como a co-produção portuguesa Fille de l"eau, de Sandra Desmazières.


Fonte: Jornal Público | 8 de agosto de 2025



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