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O legado de um rebelde visionário
Obra poética do jovem que transformou a literatura francesa editada pela Assírio & Alvim, chancela do Grupo Porto Editora.

Lembremo-nos de que o poeta publicou os primeiros poemas por volta dos 15 anos e abandonou a escrita cerca dos 20, tempo suficiente para deixar um legado literário que ressoa ainda pelas gerações que lhe seguiram, como a importância que teve para o surrealismo o demonstra bem. Esta obra é uma oportunidade única para redescobrir o espírito rebelde e criativo de um poeta que tanto ataca a sociedade burguesa e costumes da época, como cria imagens tocadas por uma espécie de alquimia secreta.
Para além de uma nota do tradutor, confrontando a obra a que se propôs traduzir e refletindo sobre o trabalho que empreendeu, este livro inclui ainda um prefácio de Fernando Pinto do Amaral, premiado tradutor de Baudelaire, sobre uma das ideias centrais em Rimbaud, a inspiração.
SOBRE O LIVRO
Poesia
Indiscutivelmente um dos maiores autores franceses e poetas de todos os tempos, Arthur Rimbaud legou-nos somente um único livro publicado em vida, Uma Temporada no Inferno (ou Uma Cerveja no Inferno , na tradução mítica de Mário Cesariny). Astro maior para o surrealismo, feito mago da poesia das gerações futuras, a sua obra poética (excetuando os versos em latim) é agora editada num único volume. Depois de um primeiro esforço feito em 2018 (edição agora renegada), das traduções individuais em 2022 e 2023, João Moita devolve-nos uma tradução irreconhecível e altamente meritória. Esta edição conta ainda com um prefácio de Fernando Pinto do Amaral e uma nota do tradutor.
Ver primeiras páginas
Título: Poesia
Autor: Arthur Rimbaud
Tradução e notas: João Moita
Prefácio: Fernando Pinto do Amaral
Páginas: 576
PVP: 22,00€
Coleção: Documenta Poetica
SOBRE O AUTOR

Arthur Rimbaud
De seu nome completo, Jean-Nicolas-Arthur Rimbaud foi um poeta francês nascido a 20 de outubro de 1854 em Charleville, nas Ardenas. Frequentando a escola de província até aos quinze anos de idade, Rimbaud mostrou-se um aluno de capacidades excecionais mas indomáveis. Partindo sozinho, conseguiu chegar à Bélgica aos dezasseis, o que lhe valeu escolta policial até casa. Publicou nesse ano de 1870 o seu primeiro poema e, no seguinte, conhecendo Verlaine, desencaminhou-o para juntos chegarem a Londres e dar início a uma vida de álcool e ópio. Sumo viajante, deambulou mundo fora, aprendeu diversos idiomas e teve ofícios dos mais variados para sobreviver, como o tráfico de armas na Abissínia. Em fevereiro de 1891, em Marselha, começou a sentir fortes dores no joelho esquerdo. Foi-lhe diagnosticado um cancro e a perna teve de ser amputada. Após um período de alucinações e transes, Rimbaud acabou por falecer em Marselha a 10 de novembro de 1891.