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Foz Côa acolhe exposição com mais de 100 gravuras do período barroco
O Centro Cultural de Foz Côa vai acolher a exposição “Do Poder e da Glória”, com mais de uma centena de gravuras originais datadas dos séculos XVII e XIX.
 
                                    A exposição, a inaugurar no dia 7 de novembro, apresenta obras pertencentes a um colecionador particular e coloca em destaque as gravuras do período barroco com a “Arte Rupestre do Côa”, com mais de 25 mil anos.
“A mostra parte da ideia de que, desde as gravuras rupestres do Vale do Côa, o ato de gravar e marcar é uma forma essencial de comunicação humana. Gravando na pedra, no metal ou no papel, o ser humano afirmou poder, fé, ciência e, sobretudo, liberdade artística”, disse a vereadora com o pelouro da Cultura no município de Vila Nova de Foz Côa, Ana Filipe.
De acordo com a autarca daquele município do distrito da Guarda, a exposição está integrada no colóquio “Tempos do Barroco”, que acontece em 07 e 08 de novembro, prolongando-se a exposição até janeiro de 2026.
“A iniciativa ‘Tempos do Barroco’ conta este ano com um colóquio que vai juntar vários especialistas nacionais em gravura e daí fazer sentido a exposição”, explicou.
De acordo com a curadoria da exposição, a cargo de Maria Isabel Roque, esta mostra organiza-se em quatro núcleos, a começar por “O Poder entre Mito e Virtude”, remetendo para “figuras históricas e alegorias que refletem ideais morais e políticos, como Alexandre Magno e Maria de Médicis, símbolos de moderação, justiça e verdade”.
“A natureza gloriosa ou o poder dos sentidos”, “A cidade como espaço de poder e civilização” e “O tempo da arte – Francesco Bartolozzi” são os outros núcleos, segundo uma nota acerca da exposição.
“Vamos fazer uma linha de continuidade entre as gravuras que existem no Vale do Côa com gravuras barrocas com uma exposição que reflete a sociedade do período barroco”, explicou Maria Isabel Roque.
Segundo Maria Isabel Roque “em Portugal não existe outra coleção particular de gravura com tanta qualidade como esta”.
“Estamos falar de uma total de 103 obras em gravura e não estamos a esgotar de toda esta coleção. Foi uma seleção feita entre todas as peças e estamos a falar de uma mostra que valerá a pena continuar a ser mostrada”, vincou a curadora.
A entrada na exposição, iniciativa da Associação Cultural Castilho e Távora com o apoio do município, “Do Poder e da Glória” é gratuita. 
A edição de 2024 da iniciativa cultural “Tempos de Barroco” contou com a exposição “Jardim do Éden”, da autoria da artista portuguesa Joana Vasconcelos.
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Fonte: LUSA | 30 de outubro de 2025

 
                     
                     
                     
             
                 
             
             
             
             
             
                    
