O diretor, Jorge da Costa, salientou que foram feitas obras de requalificação, que permitiram "uma melhoria significativa das condições de acessibilidade, conservação, climatização e iluminação", mas também a instalação de internet e conteúdos áudio e em língua gestual portuguesa, tornando o museu "mais atual, mais inclusivo, mais acessível, mantendo a sua essência".

As obras, no valor de meio milhão de euros, suportados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), começaram em fevereiro de 2024, mas o espaço só encerrou ao público em fevereiro deste ano.

Nove meses depois, o Museu do Abade Baçal reabre quando completa 110 anos, com "um programa de três dias de celebração com entrada gratuita".

"O Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA) associa-se às celebrações que assinalam a reabertura ao público do MAB, apresentando, pela primeira vez em Bragança, uma exposição realizada a partir das suas extraordinárias coleções. 'Olhar Portugal' abrange as disciplinas de pintura, escultura, têxtil e ourivesaria, representativas dos mais significativos períodos e movimentos artísticos, proporcionando uma viagem que se estende do século XII ao século XIX", adiantou.

Além das intervenções infraestruturais, no comunicado, é ainda destacada a renovação e inclusão de novas obras, "entre as quais a dedicada ao Abade de Baçal, agora com objetos pessoais, documentos e um filme inédito do seu 70.º aniversário".

O Museu do Abade Baçal, em Bragança, teve a sua génese a 13 de novembro de 1915.

Fonte: LUSA | 30 de outubro de 2025