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Poesia de Gonçalo Salvado representada em Antologia Poética sobre o Natal
A poesia de Gonçalo Salvado está representada na antologia poética Numa Rua Completamente às Escuras Movem-se Estes Versos Antologia [por natureza] poética para um certo Natal que acaba ser publicada pela Poética Edições.
Organizada por Lília Tavares e Virgínia do Carmo e com capa concebida por Rosário Ferreira Alves a obra, recentemente apresentada em Lisboa por Fernando Pinto do Amaral, reúne 132 autores de língua portuguesa.
Nas palavras das suas organizadoras: “esta é uma antologia nascida da vontade de devolver a ideia de Natal ao íntimo do seu devido sentido. Quisemos que ela fosse genuína, limpa das luzes festivas potencialmente branqueadoras da verdade que nos vai ferindo o entendimento.”
Para o escritor e editor Tiago Alves da Costa trata-se de “uma antologia que não procura iluminar o Natal, antes o despoja; retira-lhe o verniz luminoso para devolver o território onde o silêncio ainda respira e a esperança, quase em apneia, reaprende a sobreviver. (…) Ao longo de 202 páginas, desenha-se um território plural, onde múltiplas gerações poéticas se encontram. O Natal surge aqui não como festa ruidosa, mas como dobra do tempo: lugar de espera, de retorno, de inquietação, de um renascer sem ingenuidade (…) O título — retirado de um verso de Lídia Borges — funciona como bússola: movemo-nos às escuras, tacteando o que ainda resta de humanidade e de esperança. E os poemas que compõem esta obra parecem nascer desse mesmo movimento, uma procura não pela revelação imediata, mas por uma lucidez que se acende devagar, no intervalo entre o receio e o desejo.”
No que se refere à poesia de Gonçalo Salvado, ainda que esta se afirme como eminentemente amorosa e erótica ela é “pela sua profundidade e riqueza polissémica” passível de se relacionar e adaptar a qualquer outra temática como já referiu o crítico de poesia Pedro Mexia: “ Os poemas de Gonçalo Salvado ultrapassam os limites do poema erótico, estabelem uma ligação com uma outra realidade do âmbito do sagrado e do divino.” De tal é exemplo o poema que integra esta antologia sob o signo do Natal agora dada à estampa.
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