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REVISTA BOA UNIÃO
O Teatro Viriato acaba de lançar a revista Boa União. Uma publicação semestral que pretende ser um espaço de opinião, crítica, reflexão e debate sobre as artes e a cultura.
Teatro Viriato acaba de lançar a revista Boa União
O Teatro Viriato acaba de lançar a revista Boa União. Uma publicação semestral que pretende ser um espaço de opinião, crítica, reflexão e debate sobre as artes e a cultura. A Boa União está à venda por 5 euros na bilheteira do Teatro Viriato, na loja FNAC de Coimbra, na Livraria Ler Devagar, em Lisboa, e no Centro Cultural de Vila Flor.
“Este projecto nasceu porque, ao longo dos anos, nos vamos dando conta que um Teatro sem este tipo de testemunho acaba por ser um espaço mais vazio, muito mais efémero e que a única forma de combater o efémero é através da opinião, da crítica e da reflexão e do debate sobre o que vai acontecendo”, justifica o director artístico do Teatro Viriato, Paulo Ribeiro.
Neste primeiro número da Boa União, que mantém o nome da antiga newsletter informativa do Teatro Viriato, a incidência recai sobre artigos de opinião, de colunistas nacionais e locais. “Este projecto tem este primeiro formato, mas costumo dizer que no Teatro Viriato, estamos constantemente em work in progress. Estamos sempre à procura de fórmulas e formas de ir um pouco mais longe, digamos que a revista, desta vez, reuniu uma série de opiniões e de crónicas. Por exemplo, Miguel Lobo Antunes escreveu sobre a privatização dos espaços culturais, Augusto Seabra debruçou-se sobre a descentralização, João Luís Oliva escreveu sobre Mecenato e Filipe Teles incidiu sobre a necessidade de articulação entre a programação de um Teatro e a vida de uma cidade”, descreve Paulo Ribeiro.
Segundo o director artístico do Teatro Viriato a ideia é que a Boa União seja um espaço “de opinião descentralizada, quase que emanando daqui para fora, mas também de mistura de opiniões mais cosmopolitas, mais especializadas e de opiniões emanadas da própria cidade”. “A ideia é crescer cada vez mais, desafiar cada vez mais, criar aqui um espaço aberto para que as pessoas da própria cidade possam reflectir, criticar e lançar direcções sobre o trabalho que vai sendo desenvolvido aqui. Esse espaço poderá ser preenchido através de desafios que lançamos a algumas pessoas ou através das próprias pessoas, que podem reivindicar esse espaço”, conclui Paulo Ribeiro.
Além da opinião, este número da Boa União inclui algumas notícias e reportagens sobre o Viseu a 15 do 6, um grande evento que o Teatro Viriato promove este fim-de-semana, de 15 e 16 de Junho; sobre a companhia Circolando; o projecto Harmonia, desenvolvido na Escola Secundária Emídio Navarro e que aliou a expressão corporal à dança; uma conversa entre os coreógrafos, Paulo Ribeiro, Josef Nadj e o bailarino, Dominique Mercy; ainda um primeiro olhar sobre a nova criação de Paulo Ribeiro e uma ilustração, de Rodrigo Gonçalves.