MEMORIAL NO RELVÃO HOMENAGEIA
"BRAVOS DO MINDELO"

Um memorial, que reproduz a Proclamação de D. Pedro IV, alusivo à partida do chamado “Exército Libertador” dos Açores para a afirmação do constitucionalismo monárquico em Portugal vai ser descerrado, a 2 de Julho próximo, na Alameda Duque de Bragança.

O memorial (em forma de pirâmide com 1,80 metros de altura, é de pedra cerrada com a face principal em alumínio escovado) assinala, na alameda, mais conhecida pela designação de Relvão, a homenagem da Câmara Municipal e do Comando Operacional dos Açores, ao grupo de soldados açorianos que, há 175 anos atrás, saiu dos Açores, liderado por D. Pedro IV, com a finalidade de afirmar os ideais do liberalismo, contra o conservadorismo.

Com esta homenagem a Câmara dá sequência à intenção manifestada por Berta Cabral, por ocasião da inauguração das obras de requalificação da Alameda Duque de Bragança, de restituir o significado histórico que aquele local assumiu numa época de viragem para o país, por força da persistência e tenacidade demonstrada pelos “Bravos do Mindelo”.

Nesta homenagem, o Comando Operacional dos Açores junta-se à autarquia, promovendo em parceria com a edilidade as “Comemorações dos 175 Anos da Partida do Exercito Libertador”. São comemorações que terão vários actos solenes, que terão início às, 17h00, de 2 de Julho, com a inauguração da exposição “Os Homens os factos e as armas que permitiram a consolidação do constitucionalismo em Portugal”, no Museu Militar, no Forte de São Brás, onde estarão em exposição pública roupas, armas, livros e documentos que foram levados pelos soldados açorianos.

Às 20h00, já no Relvão, terá lugar uma palestra pelo Dr. Carlos Riley, especialista da época do liberalismo, em Portugal, sobre o tema “Espelhos da Memória”.

No local, 20h40, no local intervirá o Comandante Operacional dos Açores, General Carlos Cadavez , e às 20h50 a Presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada.

Às 21h00, será realizada a Cerimónia Evocativa dos Expedicionários mortos em combates, com descerramento do memorial e guarda de honra, tendo lugar, depois, um Concerto pela Banda Militar dos Açores.