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COMPANHIA DE TEATRO DE BRAGA RESIDENTE DO THEATRO CIRCO

A Companhia de Teatro de Braga vai manter o estatuto de “companhia residente” do Theatro Circo, de acordo com o protocolo de colaboração que a Vereadora da Cultura levou Quinta-Feira (28 de Junho) à reunião ordinária do Executivo.

A Companhia de Teatro de Braga vai manter o estatuto de “companhia residente” do Theatro Circo, de acordo com o protocolo de colaboração que a Vereadora da Cultura levou Quinta-Feira (28 de Junho) à reunião ordinária do Executivo.

A companhia bracarense é uma estrutura profissional de criação teatral radicada em Braga desde 1984 no âmbito de um acordo estabelecido com o Município de Braga no quadro estratégico de desenvolvimento cultural e artístico da cidade.

Consequente à recente reestruturação e à implementação de uma nova estratégia de programação do renovado Theatro Circo, as partes entendem oportuno um novo enquadramento para a sua relação, inscrito, assim, na proposta subscrita por Ilda Carneiro.

A proposta – que a vereação é chamada a apreciar e votar nesta reunião ordinária – tem em conta que, após a grande intervenção operada no Theatro Circo, este deve ser «essencialmente um espaço de programação e criação» e que a Companhia de Teatro de Braga é uma estrutura com 27 anos de actividade, cerca de duas dezenas de pessoas nos seus quadros e um importante espólio documental, cenográfico e de figurinos.

De acordo com a cláusula primeira, a estrutura dirigida por Rui Madeira «mantém o estatuto de companhia residente do Teatro Circo, realizando ali a apresentação dos seus espectáculos e ensaios, no âmbito do seu projecto, numa estratégia cultural integrada e de complementaridade à programação do Theatro Circo, garantindo o cumprimento do protocolo de financiamento por parte do Ministério da Cultura».

A Câmara Municipal de Braga garante, por seu turno, um apoio financeiro anual à companhia, que «não ultrapassará 10 por cento do financiamento do Ministério da Cultura e, no primeiro ano, será de 11 100 euros».

Neste contexto, a companhia garante a realização mínima de 90 representações/ano no Theatro Circo, tanto dos seus espectáculos como os de outras estruturas nacionais ou estrangeiras com quem esta mantenha relações de colaboração.

Também os colaboradores da Câmara Municipal de Braga que integram a equipa do Theatro Circo «mantêm a natureza do apoio» a esta estrutura de produção dramática.

A companhia propõe-se ainda assegurar na sua programação uma particular atenção às componentes infanto-juvenil e ao público escolar (segundo e terceiro ciclos, secundário e universitário), «bem como a acções de formação na área dos públicos e do ensino».

Os espectáculos produzidos pelo grupo bracarense integrarão necessariamente a programação do Theatro Circo, não sendo objecto de qualquer “cachet”, cobrando apenas os preços dos ingressos e responsabilizando-se pelos respectivos “direitos de autor”.

Neste âmbito, a companhia responsabiliza-se por apresentar um “Projecto de Formação de Públicos nas Áreas de Palco”, designadamente teatro, leitura, escrita, som ou vídeo, com início em 2008. O protocolo que o Executivo se propõe agora subscrever terá a duração de cinco anos, contados a partir da assinatura de ambas as partes.

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