Teatro
A estreia de "saal"
Um espetáculo da Rede Artéria criado a partir de histórias das salinas da Figueira da Foz.

17 Ago a 19 Ago 2018
saal é um espetáculo criado por Filipa Francisco, a convite da Rede ARTÉRIA, para a Figueira da Foz, com estreia, em sessões únicas, no Sport Clube de Lavos, nos dias 17, 18 e 19 de agosto, sempre às 19h. Esta criação conta com a participação de Ana Ribeiro, António Vaz, Elias, Gilda, Lurdes Cavaleiro, Manuel Loureiro, Maria José, Ricardo A. Freitas, Susana Domingos Gaspar e Vítor Costa. A Câmara Municipal da Figueira da Foz disponibiliza um autocarro gratuito para transportar o público do centro da cidade para o Sport Club de Lavos. O espetáculo tem lotação limitada, pelo que a reserva é obrigatória através de mundoemrebolico@gmail.com ou 911 725 359.
A Rede ARTÉRIA é um projeto de intervenção sócio-cultural, com coordenação artística do Teatrão e académica do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, que combina produção de conhecimento científico, participação da comunidade e criação artística. Durante dois anos, o Artéria, cofinanciado pelo Centro 2020 - Programa Operacional Regional do Centro. vai criar e fazer circular espetáculos em oito concelhos da Região Centro – Belmonte, Coimbra, Figueira da Foz, Funda?o, Guarda, Oure?m, Ta?bua e Viseu. A Rede junta artistas convidados a trabalhar nos contextos de cada um desses locais com os municípios, instituições académicas, agentes e estruturas sociais / culturais. Para 2018 estão previstas cinco estreias a decorrer em Coimbra (Sofia, Meu Amor!, Trincheira Teatro - 30 de junho e 1 de julho), Ourém (Vagar, Marina Nabais – 3, 4 e 5 de agosto), Fundão (A Rua Esquecida, Fernando Moreira – 4 e 5 de agosto), Figueira da Foz (saal, Filipa Francisco –17, 18 e 19 de agosto) e Guarda (Labirinto, Graeme Pulleyn - 24, 25 e 26 de agosto) que posteriormente serão apresentadas em três municípios da Rede. A entrada em todos estes espetáculos é livre.
O espetáculo da FIGUEIRA DA FOZ
saal é o espetáculo que resulta do desafio lançado pela Rede ARTÉRIA a Filipa Francisco para a criação de um projeto na Figueira da Foz. Do mapeamento local, dos encontros efetuados previamente com o Município e vários agentes, a matéria escolhida para a criação foram as Salinas, na sequência das intervenções que têm sido efetuadas para a conservac?a?o da memo?ria e da pra?tica da produc?a?o do sal neste territo?rio. Resultado do processo de imersão nesse local, com recolha de testemunhos de quem trabalhou e ainda trabalha o sal, e com a integrac?a?o da comunidade, o espetáculo “transporta” essas memo?rias numa viagem poética a um mundo desconhecido.
FILIPA FRANCISCO coreógrafa e performer
Como criadora interessa-me: criar territórios de questionamento; possibilitar um acesso às artes em locais onde isso seria mais improvável; que o meu trabalho espelhe o mundo; qprofundar as relações entre arte e vida; interessa-me construir lugares de acção, discussão, construção, resistência; gerar a discussão: dança motor de mudança?
Realizou "Rexistir", projeto de formação e criação com reclusos do Estabelecimento Prisional de Castelo Branco (2000-2007). "Íman", criação com Wonderfull Kova M., que foi nomeada melhor peça do ano de 2008, do jornal Público. "A viagem" com grupos folclóricos (2012-2020). "Força" com a Companhia Maior, no CCB (2015) e "Espiões" (2016) com os coreógrafos Francisco Camacho, Miguel Pereira e Silvia Real.