"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Música

Pedro Caldeira Cabral com Concerto Atlântico

Fundado e dirigido por Pedro Caldeira Cabral, o Concerto Atlântico é um grupo formado por especialistas na interpretação de música dos séculos XV a XVII, explorando o vasto espólio patrimonial do Cancioneiro Musical Manuelino e utilizando instrumentos históricos (cópias de instrumentos da época) com critérios interpretativos que procuram valorizar aspetos da expressividade deste reportório.

4 Nov 2018  |  16h30

Convento de São Pedro de Alcântara
Rua Luisa Todi, 1 ao Bairro Alto 1200-245 Lisboa

No ano em que comemoram 25 anos do lançamento do seu álbum “Meus Olhos Vão Pelo Mar…” apresentam-se na 30ª Temporada do ciclo “Música em São Roque”, no dia 4 de novembro no Convento de São Pedro de Alcântara pelas 16h30.

O nome deste grupo é constituído por duas palavras com significado particularmente rico e diretamente relacionadas com a música que interpreta: a palavra Concerto era usada no Renascimento para designar conjuntos instrumentais ou grupos de vozes e instrumentos tocando simultaneamente; o Atlântico é a matriz, espaço e símbolo, via que possibilita no passado o sonho da expansão e o encontro de culturas e povos que nos enriquece o presente.

É até hoje o único quinteto de Violas de Arco em Portugal com atividade regular, sendo os seus membros polinstrumentistas e formando também atualmente o único coro de Charamelas no nosso país. Tem realizado programas especiais com formações corais de adultos e crianças, bem como com atores e bailarinos especializados na dança renascentista.

Formado em 1991, o Concerto Atlântico tem efetuado inúmeros concertos no país e no estrangeiro, destacando-se Holanda (Utreque, Holland Festival, 1992), Marrocos (Rabat, 1992 e 1993), França (Paris, 1993 e 1994), Inglaterra (Londres, 1994) e Alemanha (Berlim 2007).

Ficha técnica:  
Pedro Caldeira Cabral - Direção
Maria Repas Gonçalves - Soprano, tambor e pandeireta
Susana Moody - Contralto e viola de arco
Nina Repas Gonçalves - Contralto e viola de arco
Joaquim António Silva - Viola de arco, alaúde e viola de mão
Pedro Caldeira Cabral - Viola de arco, flautas e tamboril
Duncan Fox - Viola contrabaixo e percussão
Helder Rodrigues - Sacabuchas

Pedro Caldeira Cabral, reconhecido internacionalmente como compositor e multi-instrumentista, conta já com mais de cinco décadas de carreira, uma das mais prolíficas e prestigiantes na cena musical nacional. Investigador na área da música antiga e da guitarra portuguesa, tem publicado livros e artigos sobre organologia musical e, nesse âmbito, tem realizado conferências na Europa, Brasil, Colômbia, E.U.A. e Macau. Com uma vasta discografia editada que inclui quase duas dezenas de obras, dedicada principalmente à música antiga, às suas composições originais e ao repertório solístico da cítara portuguesa, tem dado, na qualidade de solista, concertos nas principais salas e festivais da Europa, Estados Unidos da América, Colômbia, Macau e Brasil. Desde 1970, participou e programou diversos festivais, representou Portugal em diversos eventos institucionais de grande prestígio e chegou a estar na génese do movimento World Music, apresentando-se com frequência no Festival Womad de Peter Gabriel. Como compositor, tem criado música para cinema, teatro e bailado.

Em 2017, Pedro Caldeira Cabral foi agraciado em reconhecimento do seu trabalho de criação musical, investigação, divulgação e promoção internacional da cultura musical portuguesa com o Grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, atribuído pelo Presidente da República, Prof. Marcelo Rebelo de Sousa. Esta ordem distingue as pessoas que reconhecidamente prestaram serviços relevantes a Portugal, dentro e fora do país, em prol da cultura portuguesa e para conhecimento de Portugal, da sua História e dos seus valores. 


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