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"Sidónio Pais 1918-2018. Mataram o Presidente. Salvem a Pátria!"
Quem era Sidónio Pais? Como chegou a Presidente e o que foi o Sidonismo? Quais as circunstâncias do seu assassinato e como se criou o mito do «Presidente-Rei»? São algumas das perguntas que tentamos responder nesta exposição, onde se reúnem cerca de 200 peças e documentos, alguns expostos pela primeira vez.

15 Dez a 31 Mar 2019
No dia 14 de dezembro de 1918, o Presidente da República portuguesa foi assassinado. A morte de Sidónio Pais foi um dos momentos trágicos que marcaram o século XX português.
Um dos destaques da exposição vai para o relatório da autópsia e exames periciais feito pelo Instituto de Medicina Legal (IML) ao corpo, à arma que disparou o tiro fatal e às roupas que Sidónio Pais vestia quando foi assassinado. Em colaboração com o IML, a Presidência da República patrocinou o restauro deste importante documento – um marco na história da Medicina Legal portuguesa – que colocou em causa muito do que se dissera sobre o trágico acontecimento.
Pela primeira vez, vai ser possível ver alguns documentos médicos e jurídicos sobre Júlio da Costa, o homem que disparou sobre Sidónio Pais e que, tendo estado preso cerca de 28 anos, nunca seria julgado, acabando por morrer no Hospital Miguel Bombarda, em 1946.
Em exposição, entre outras peças e documentos, duas fardas que Sidónio Pais vestiu enquanto foi Presidente da República; a sua borla e capelo de Doutor em Matemática, pela Universidade de Coimbra, e várias objetos que integraram o seu cortejo fúnebre, em dezembro de 1918.
O título da exposição evoca uma frase celebrizada pelo «Repórter X», em 1918, as supostas últimas palavras de Sidónio Pais, antes de morrer: «Morro, mas morro bem! Salvem a Pátria…»
Horário: Terça-feira a domingo, 10h00 - 13h00 | 14h00 - 17h30
Entrada gratuita com aquisição de bilhete para Museu
Contactos: 21 361 46 60 | sítio web | facebook
Conversas a propósito da exposição
Palácio Nacional de Belém | Auditório da Direção de Serviços de Documentação e Arquivo
Data: 23 de Março | 14h30-18h30
Acesso/inscrição: Entrada livre, mediante inscrição prévia (museu@presidencia.pt) e limitada à lotação do auditório
Organização: Museu da Presidência da República
Em dezembro de 1918, o Presidente da República portuguesa foi assassinado. A morte de Sidónio Pais foi um dos momentos trágicos que marcaram o século XX português e que acabaria por conduzir ao desfecho da Primeira República.
A propósito desta efeméride, e da exposição temporária, trazemos à conversa, no Palácio de Belém, o regime de Sidónio Pais e o atentado que o vitimou. Reunimos especialistas que estudaram o sidonismo, bem como aspetos menos conhecidos da investigação sobre o assassinato do Presidente.
SÁBADO | 23 DE MARÇO DE 2019
14h30 | Abertura
14h30 – 15h00 | «Sidónio Pais e o sidonismo: um regime ou uma situação?» Rui Ramos (historiador, professor e investigador no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa)
15h00 – 15h30 | «Sidónio Pais e o Instituto de Medicina Legal, importância na vida e na morte» Manuela Marques (bibliotecária do Instituto de Medicina Legal e Ciências Forenses)
15h30 – 16h00 | Debate
16h00 – 16h30 | Pausa para café e visita livre à exposição
16h30 – 17h00 | «José Júlio da Costa, loucura ou rebelião no assassinato de Sidónio Pais?» Nuno Borja Santos (chefe de internamento de Psiquiatria do Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca)
17h00 – 17h30 | «O assassinato de Sidónio Pais: entre a História e a ficção» Francisco Moita Flores (criminalista, escritor, autor do romance: «Mataram o Sidónio!»)
17h30 – 18h00 | Debate e encerramento
18h00 – 18h30 | Visita livre à exposição
«Culpado ou inocente? Desvenda os segredos da morte do Presidente»
14h30 – 17h30 | atividade gratuita para crianças entre os 8 e os 12 anos no Jardim da Cascata do Palácio de Belém, máximo de 15 participantes (Parceria Museu da Presidência da República / Departamento de Investigação Criminal da Polícia de Segurança Pública)