[…] parece que o estro de Francisco d’Eulália requintou neste seu jeito de recorrer, por um lado, à escrita contida e reduzida ao mínimo de expressão e, por outro, à estrutura antitética de enunciados e conceitos antagónicos para com eles fazer ressaltar o sentido complexo e dialéctico do mundo, da sociedade e da alma humana […] – Sebastião Tavares de Pinho

[…] A sua voz lírica, se encontra a sua expressão mais alta e complexa nos poemas de índole gnómica e meditativa, possui uma versatilidade admirável que lhe permite cultivar outras formas, outros ritmos e outros temas […] – Vitor Aguiar e Silva

[…] Na realidade, a poesia, a boa, a verdadeira, não seria o que é se não começasse por cegar o leitor, e particularmente o crítico, cuja tarefa é (justamente) a de esclarecer […] – Cristina Robalo Cordeiro
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“Escrevo agora não para me lembrar mas, antes, para esquecer. Sim, para deixar tudo na escuridão da noite.”
“Agora vejo que aquele pedaço de lucidez que todos julgamos ter quando a noite é mais escura me abandonou quando mais precisava.” (p. 14)
Cuidado ao abrir este texto. O aviso de António Nobre aos leitores sobre o seu livro ‘Só’ tem aqui plena aplicação. – Teresa Pizarro Beleza