Teatro
As Cidades Invisiveis
Três viajantes a flutuar no meio do Mediterrâneo. Enquanto se deixam levar pelas correntes rumo a um destino que ainda não conhecem, relembram os nomes das 55 cidades descritas por Italo Calvino em As Cidades Invisíveis.
29 Fev a 6 Mar 2020
São cidades com nomes de mulheres, como se as cidades também fossem pessoas que nascem e morrem, sonham e temem, fogem e reconstroem suas vidas em outros lugares, se lá conseguirem chegar. Cidades construídas num território sem fronteiras – essas linhas imaginárias que unem mas que também separam países, pessoas e culturas.
Um salva-vidas, três maçãs, algumas clementinas, uma couve-coração, três animais de brinquedo, uma manta daquelas da avó, onze livros, um mapa da Europa, uma foto e uns postais, três pessoas. No total são 55 objetos em cena, que os atores levam consigo nesta longa viagem e transformam em mapas e prédios, modelos em escala e representações de cidades imaginárias como Zenóbia, Esmeraldina e Adelma; mas também de sítios reais como Lisboa, Berlim, Ponta Delgada e Aleppo, na Síria.