A autora será apresentada pelo Professor José Miguel Rodrigues, numa sessão que contará também com a presença do Professor Carlos Guimarães, Diretor da FAUP.

"A Idade Maior", de Ana Tostões "trata da arquitetura do Movimento Moderno em Portugal, considerada em referência a dois momentos chave: as primeiras experiências modernistas dos anos 30 e o Movimento Moderno plenamente assumido ao longo dos anos 50. (...) confirmando a conquista de uma maioridade técnica e cultural em circunstância de responsabilidade social."

Ana Tostões
Arquiteta pela Escola de Belas-Artes de Lisboa, mestre em História da Arte Contemporânea pela Universidade Nova de Lisboa e doutorada pelo Instituto Superior Técnico onde é Professora Catedrática responsável pelo grupo de disciplinas de História e Teoria da Arquitetura. É presidente do Docomomo Internacional. O seu tema de pesquisa é a arquitetura e a cidade modernas focado numa visão operativa de uma história apostada na reabilitação do património moderno. Neste tópico publicou livros, artigos científicos e organizou exposições em Portugal e no estrangeiro.

Das suas diversas publicações como autora ou coordenadora científica destacam-se: 1º Congresso Nacional de Arquitetura (2008); The Buildings. Calouste Gulbenkian Foundation (2006); Gulbenkian. Architecture and Landscape (2006); Arquitetura de la Indústria 1925-1965 (2005); Biblioteca Nacional: interior e exterior ( 2004); Arquitetura e Cidadania. Atelier Nuno Teotónio Pereira (2004); Os Verdes Anos na Arquitetura Portuguesa (1997); Portugal: Architektur im 20 Hundert (1997); Keil do Amaral, arquiteto dos Espaços Verdes de Lisboa (1992 ). Tem realizado conferências em Universidades Europeias, Americanas e Africanas e participou em júris como "expert" de vários prémios. É membro do ICOMOS. Integrou o Conselho Consultivo do IPPAR onde foi assessora científica para o Inventário da Arquitetura do Movimento Moderno (1999-2006). Coordenou cientificamente o "Inquérito à Arquitetura do Século XX em Portugal"(OA, 2003-2005). Tem mantido atividade como crítica de Arquitetura no Jornal Público.

Foi vice-Presidente da Secção portuguesa da AICA. Em 2006 foi agraciada pelo Presidente da República com o grau de comendador da Ordem do Infante D.Henrique pelo seu trabalho de divulgação da arquitetura portuguesa.

A entrada na sessão é livre, sujeita à lotação da sala.

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