Festivais
2ª Edição do OPERAFEST LISBOA 2021 está de volta
Depois do sucesso do seu arranque no verão de 2020, o novo festival de ópera na cidade, OPERAFEST LISBOA, dirigido pela soprano Catarina Molder e com a produção da Ópera do Castelo, em parceria com o Museu Nacional de Arte Antiga, é uma realidade com provas dadas e está de volta com a sua 2ª edição em 2021

20 Ago a 11 Set 2021
Irá levar a emoção da ópera a todos, de 20 de agosto a 11 de setembro, tendo como epicentro o cenário único, do Jardim do Museu Nacional de Arte Antiga.
A ÓPERA MAIS PRÓXIMA DO PÚBLICO E DO MUNDO DE HOJE DOS GRANDES CLÁSSICOS À VANGUARDA
Conjugando tradição e vanguarda, numa programação de Verão, abrangente, que vai da “Madama Butterfly” de Puccini, passado por “ A Médium” de Gian-Carlo Menotti, uma Dose-dupla com “Mahagonny Songspiel” de Kurt Weil e a estreia absoluta “Até que a morte nos separe” de Ana Seara, uma gala de ópera encenada “Alma em Fogo, “Final Novas Árias” do concurso de ópera contemporânea Maratona ópera XXI até à rave operática “Mostra-me o caminho do próximo bar”, para chegar a todos os públicos!
O Operafest Lisboa aposta na ópera do futuro e em novos criadores e intérpretes, no talento nacional e em dinamizar o mercado operático português, cruzando experiência e sangue novo, na conquista de novos públicos e em trazer a ópera para mais próximo do público e do mundo de hoje!
Ainda na senda da tragédia, matéria essencial da ópera, seguindo a matriz programática “quanto pior, melhor”, mas na ressaca de uma pandemia que paralisou o mundo, colocando em causa a vida social e partilha humanas, a arte apresenta-se como uma via inestimável para o mundo do ilimitado, onde tudo é possível, com um programação que apresenta tragédias e lágrimas, mas muito mistério e suspense voando para a utopia e sonho!
MADAMA BUTTERFFLY, A MÉDIUM, MAHAGONNY SONGSPIEL E ATÉ QUE A MORTE NOS SEPARE (estreia absoluta)
O Operafest Lisboa arranca com uma das óperas mais emocionantes de sempre Madame Butterfly (1904)do mestre da emoção Giacomo Puccini. O jardim do MNAA tem geografia perfeita para recriar em Lisboa, sob a direção cénica da coreógrafa Olga Roriz, a casa no cima da colina com vista para o porto de Nagasaki, onde acontece o amor trágico da gueixa de Cio-cio San, encarnada pela soprano Catarina Molder e o tenente americano da marinha mercante Pinkerton, desempenhado pelo tenor norueguês Mads Wighus. Conta ainda com Ana Ferro e Christian Luján nos papéis principais. A direção musical é do maestro convidado principal Jan Wierzba (20, 21,23,25 e 27 AGO, 21h30).
A Médium (1946) de Gian-Carlo Menotti (28 e 29 AGO, 21h30), volta a Lisboa passadas mais de quatro décadas, para uma noite “do outro mundo”, com direito a sessão espírita, também na cenografia perfeita, do Jardim do MNAA. É uma das óperas mais aclamadas do visionário compositor italo-americano, com um enredo trágico e empolgante sobre uma médium farsante (Madame Flora, encarnada pela meio-soprano Cátia Moreso) que acaba por sucumbir à sua própria armadilha, arrastando o elo mais fraco (o criado mudo Toby). Uma ópera que fala das vicissitudes da vida, da manipulação e mentira, de maus tratos, racismo e do vazio da morte. Será dirigida pelo jovem e talentoso maestro Diogo Costa e marca a primeira incursão no mundo da ópera, da atriz e encenadora Sandra Faleiro.
Dose-dupla apresenta com um centenário de distância Mahagonny Songspiel (1927), que marca a primeira colaboração Brecht/Weill, uma crítica implacável ao capitalismo, onde o maior pecado é ser-se pobre, desafiando os canônes da época em estilo cabaret, imortalizada em grandes hits como “Alabama Song” e “Benares Song” e Até que a morte nos separe (1921), a nova ópera da compositora em residência que finalmente estreia a ópera que a pandemia atrasou, a partir do conto homónimo de Ana Teresa Pereira, num argumento de irresistível filme noir, sobre vingança e paixão, também sob a batuta de Jan Wierzba, pela mão do encenador António Pires (3 e 4 SET, 21h30).
O Ensemble MPMP e o Coro nova era vocal ensemble mantém-se como a orquestra e coro residentes, desta 2ª edição.
GALA ALMA EM FOGO, NOVAS ÁRIAS - MARATONA ÓPERA XXI - MÁQUINA LÍRICA E RAVE OPERÁTICA
Uma Gala de Ópera encenada Alma em Fogo (7 SET, 21h30) apresenta uma galeria de heróis e anti-heróis, de personagens bons que lamentam o seu infortúnio e outras que rejubilam com a desgraça provocada, com árias incontornáveis, tendo como estrela principal, o tenor norueguês Mads Wghus, convidado especial do Operafest desta ano que pisa pela primeira vez os palcos portugueses. Final Novas Árias- Maratona Ópera XXI, (9 SET, 21h30). Francisco Lima da Silva, João Ricardo, Nelson Jesus, Rúben Borges e Tiago Cabrita, são os compositores selecionados para nos deleitar com as suas novas árias, com enredos empolgantes, personagens marcantes, mas apenas 1 vencedor ganhará o Prémio Carlos de Pontes Leça!
Em vez de um festival da canção propõe-se um festival da ária, com uma final encenada!
Ópera Satélite propõe novas leituras, caminhos e explorações operáticas, desde logo, Máquina Lírica- propõe aulas de canto para curiosos para despertar o cantor de ópera que há em si e ter a tão ansiada auto-descoberta vocal, com uma aula de canto individual para quem quiser experimentar e finalmente o espetáculo de encerramento desta 2ª edição do OPERAFEST LISBOA, a Rave operática “Mostra-me o caminho do próximo bar”, (11 SET, 21h30) parafraseando e partindo do conhecido Alabama Song da Mahagonny Songspiel, convoca-se uma noite de celebração e sonho, com a fusão entre o mundo pop, cabaret e disco, com ópera, com muita cor e muita loucura operática!
Benvindos ao Operafest Lisboa e ao mundo trágico da Ópera!
O OPERAFEST LISBOA tem como mecenas principal o BPI e a Fundação “La Caixa”, conta com uma parceria institucional com a Câmara Municipal de Lisboa e República Portuguesa - Cultura e o apoio Institucional de várias Instituições culturais da cidade, sendo que o retorno de bilheteira uma parte substancial do seu financiamento.
CALENDÁRIO
OPERAFEST Lisboa 2021
O novo festival de ópera pela cidade
20 de agosto a 11 de setembro
Museu Nacional de Arte Antiga
A emoção da ópera para todos
Depois do sucesso do seu arranque no verão de 2020, o novo festival de ópera na cidade está de volta, dirigido pela soprano Catarina Molder e produzido pela Ópera do Castelo, apostando numa programação ultra abrangente, dos grandes clássicos à ópera de vanguarda ao encontro de todos os públicos, para projetar a ópera no futuro e trazê-la para mais para do mundo de hoje!
20, 21, 23, 25 e 27 AGO | 21h30
Madama Butterfly – GIACOMO PUCCINI
Grandes Clássicos
Jardim do Museu Nacional de Arte Antiga
28 e 29 AGO | 21h30
A Médium – GIAN-CARLO MENOTTI
Inéditos
Jardim do Museu Nacional de Arte Antiga
3 e 4 SET | 21h30
Dose Dupla: Mahagonny Songspiel – KURT WEILL
Até que a morte nos separe – ANA SEARA (estreia absoluta)
Criações
Jardim do Museu Nacional de Arte Antiga
28 e 29 AGO, 3 e 4 SET, 11h00-17h00
Máquina Lírica - Aulas de Canto para Curiosos
Ópera Satélite
Aulas de 30 minutos.
Auditório do Museu Nacional de Arte Antiga
7 SET | 21h30
Alma em Fogo
Gala de Ópera encenada
Jardim do Museu Nacional de Arte Antiga
9 SET | 21h30
Novas Árias - Final encenada
Maratona Ópera XXI concurso
Jardim do Museu Nacional de Arte Antiga
11 SET | 21h30
Mostra-me o Caminho do próximo bar
RAVE OPERÁTICA
Ópera Satéite
Jardim do Museu Nacional de Arte Antiga
Site oficial: www.operafestlisboa.com
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