Conferências
MárioBonito.100anos | O ser moderno II
Associando-se à celebração dos 100 anos de Mário Bonito, o Auditório da Biblioteca Municipal Almeida Garrett recebe, nas manhãs de sábado 23 e 30 de outubro, o ciclo “o ser moderno” [“to be modern”], que discutirá a modernidade – o ser moderno – na arquitetura, no cinema, no teatro e nas artes performativas, em Portugal e no estrangeiro.
30 Out 2021 | 10h00
Será este sentido de modernidade, do ser moderno, que informará o pensamento, a obra e o percurso diverso de Mário Bonito, em sintonia com a pedagogia ministrada na Escola Superior de Belas-Artes do Porto, no início dos anos 50. Consequentemente, será recorrente, na sua escrita, a defesa do exercício da profissão a partir da sua dimensão social com a identificação e a leitura da “ocasião” como forma de dar resposta atualizada aos problemas concretos da sociedade.
Será com esta persistência que a sua vontade de fratura procurará o caminho da nova arquitetura sem perder, no entanto, o sentido de continuidade na leitura da História.
Associando-se à celebração dos 100 anos de Mário Bonito, o Auditório da Biblioteca Municipal Almeida Garrett recebe, nas manhãs de sábado 23 e 30 de outubro, o ciclo “o ser moderno” [“to be modern”], que discutirá a modernidade – o ser moderno – na arquitetura, no cinema, no teatro e nas artes performativas, em Portugal e no estrangeiro.
O SER MODERNO II: PROCESSOS E CONTAMINAÇÕES
“Ninguém nasce moderno, (…) mas ninguém se torna moderno, também, pela simples consciência de um desacordo mesmo radical com as formas do seu presente, se esse desacordo não é o resultado de uma luta real, de um sofrimento provocado pelo conflito entre a pressão de uma forma dada e a liberdade humana que ela realmente limita. A vontade vazia de fratura, de negação pura, constitui a falsa modernidade que se exprime precisamente pelo mais fácil processo: o da antítese, o de fazer esguio onde Maillol faz redondo, de uma maneira exterior, formal. Esta falsa modernidade pode produzir, aliás, obras meritórias e formalmente cheias de interesse. Mas a autêntica modernidade visa mais alto e exprime algo mais que uma vontade formal de rutura com o mundo dado.” (Eduardo Lourenço)
10h00 abertura
10h15 o ser moderno na cultura italiana, Domenico Chizzoniti
10h45 o ser moderno nas artes performativas, Alexandra Balona
11h15 o ser moderno na arquitetura italiana, Cristina Pallini
11h45 o ser moderno, Ana Tostões
12h15 debate
A sessão decorrerá em inglês.
Organização: Matéria. conferências brancas em parceria comAuditório da Biblioteca Municipal Almeida Garrett.
Mais informação: www.mariobonito100anos.com