A fama e o sucesso de Joaquim Machado de Castro, como autor e líder de uma especializada equipa de escultores, fomentou a ideia, largamente difundida na historiografia, de que havia sido ele o responsável por um vasto conjunto de obras, em barro, madeira ou pedra, dispersas por várias partes do país.

Autor a quem se atribui a mais significativa parcela da produção escultórica do século XVIII em Portugal, a recente investigação tem desconstruído esta ideia, relevando-se os nomes de inúmeros outros mestres que, à luz dos novos dados apurados, emergem na sombra historiográfica de Joaquim Machado de Castro.