No total serão 36 sessões de teatro, 7 delas para a infância, distribuídas por 12 localidades: para além de Santo André e Santiago do Cacém, componente nuclear do festival, as extensões em Alvalade, Sines, Porto Covo, Grândola, Odemira, S. Teotónio, Vila Nova de Milfontes, Beja, Faro e Setúbal.

De realçar o aumento do número de espetáculos a apresentar em Santiago do Cacém e o envolvimento da Junta de Freguesia de Alvalade que acolhe um dos espetáculos. De um modo geral, houve também um aumento significativo do número de extensões mostrando a importância que o festival vai despertando numa área geográfica cada vez mais alargada.

O programa deste ano mantém as características identitárias da Mostra, no que respeita à diversidade das propostas e à exigência qualitativa da programação, mas procurámos rentabilizar a vinda de alguns espetáculos com a circulação por um maior número de salas.

A 17ª MITSA traz-nos de volta algumas companhias, como é o caso da BAAL 17, FONTENOVA, TEATRO INVISÍVEL, CASEAR e COMUNA. Outras programamos pela primeira vez, cientes de que correspondem aos elevados padrões de exigência do público, como é o caso do premiado TEATRO GRIOT, com uma encenação de Rogério de Carvalho, e o novíssimo PLOT TEATRO dirigido por John Mowat, responsável pela maioria dos trabalhos da Cª do Chapitô. Em relação ao ano passado, teremos o regresso da Companhia da Esquina, bem como do Teatro dos Aloés.

Um destaque natural para as duas companhias internacionais: CIA COCOTTE de Barcelona, com um divertido espetáculo apresentado por um elenco de 6 jovens atores; da Dinamarca chega-nos o grande e experiente ator PAOLO NANI, de origem italiana, com um clássico do seu repertório, “A Carta”, apresentado mais de mil vezes em cerca de 40 países.

Uma satisfação muito especial em nos associarmos ao 44º aniversário da COMUNA com a apresentação do seu mais recente espetáculo, que esperamos possa atrair um elevado número de espectadores graças ao extraordinário elenco que o integra.

De resto, abrimos mais uma vez com os amigos do TEATRO DO MAR e encerramos, à imagem do ano passado, com um espetáculo de teatro musical pela ACADEMIA INATEL.

A estrutura do festival inclui ainda as habituais actividades complementares, onde sobressaem o Workshop sob a direção de Paolo Nani; as animações antes dos espetáculos de teatro, generosamente trazidas por diversos artistas locais e também do Conservatório Regional de Setúbal; as “Abaladiças”, onde o público pode contactar de perto com atores e encenadores; uma Exposição de Aguarelas de Ana Reis, uma artista oriunda desta região e do GATO SA; e o que mais se verá ao longo deste mês de teatro em Santo André.

Um programa de grande qualidade para um festival que se orgulha dos níveis de exigência do seu público que este ano contará com um auditório transfigurado pelas obras de beneficiação de que foi alvo, realizadas com o apoio da Câmara Municipal de Santiago do Cacém.

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