Número onde se quis refletir, de modo plural e abrangente, sobre algumas das questões que se relacionam com a importância do mar no mundo atual. E da relevância do mesmo para o nosso país que, por via dos Açores e da Madeira, tem ao seu cuidado uma imensa plataforma continental.

Assim, as questões políticas e históricas, as perspetivas económicas e culturais, as alterações climáticas e a sustentabilidade, são assuntos abordados numa revista que se publica desde meados da década de 1950.

Este tomo LXVII conta com mais de seis centenas de páginas e artigos de uma plêiade de colaboradores nacionais e estrangeiros (com textos em português e em inglês), dois deles ex-ministros, que abordam não só a necessidade e urgência de mais estudo e investimento, como a relevância do mar para um país que possui dois arquipélagos e um imenso manancial de conhecimento por desvendar.

Este número tem dossiês coordenados por diferentes curadores e investigadores. Camila Maissune e Paulo Arraiano que coordenaram a reflexão a partir das artes e da criação; Avelino de Freitas de Meneses que coordenou o dossiê das ciências humanas, com um naipe variado e rico de colaboradores; João Pedro Barreiros que fez o mesmo com o dossiê das ciências naturais e Cláudia Ferreira Faria, diretora da revista Islenha, da Madeira, que coordena matérias relacionadas com esse arquipélago. Um número, pois, de excelência, que confirma marca universalista dos Açores e que contribui para a reflexão fundamentada sobre o agora. Na certeza de que a importância dos Oceanos e a atenção dada aos mares é, de facto, premente no contexto da atualidade, quer tendo em conta a proteção, preservação e exploração sustentável dos recursos naturais, quer na definição de políticas que propugnem por uma