"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Exposições

"Uma barreira contra o Pacífico" de Alice F. Martins

Este projeto foi desenvolvido no âmbito de uma bolsa de curta duração atribuída em 2019, que resulta de um protocolo entre a Fundação Oriente e o Ar.Co – Centro de Arte & Comunicação Visual.

9 Fev a 21 Mai 2023

Museu do Oriente
Avenida Brasília | Doca de Alcântara (Norte), 1350-352 Lisboa
Preço
Entrada livre

Usando a vila costeira de Hudai como caso de estudo, Alice F. Martins criou, em 46 fotografias a preto e branco, um registo visual que é também uma reflexão sobre sustentabilidade, memória e cidadania.

Ao contrário de povoações vizinhas, Hudai sobreviveu quase intacta ao tsunami que varreu o nordeste da costa japonesa após o grande sismo de 2011. A exceção deveu-se a uma infraestrutura de muros e comportas hidráulicas, que funciona como uma barreira anti tsunami e que se estende por 200 metros de comprimento e 15,5 metros de altura. Sendo este tipo de construção comum no Japão, o muro de Hudai distingue-se pela conceção do projeto, dimensão, ajuste à topografia da região, e consideração por catástrofes do passado.

O muro foi mandado edificar entre 1972 e 1984 pelo mayor Kotoku Wamura, que assistiu à devastação causada pelo sismo e tsunami de 1933, um dos mais violentos na história de Sanriku, a região costeira onde se situa Hudai. Certo de que uma catástrofe de grandes dimensões se repetiria no futuro, Wamura bateu-se pela construção de uma barreira anti tsunami maior e mais dispendiosa. Polémico e criticado pelos custos e impacto na paisagem, o projeto avançou e Kotoku Wamura é hoje considerado um herói e visionário pela população que, após o desastre de 2011, passou a visitar a sua sepultura em sinal de reconhecimento.

Em 46 fotografias sóbrias e contundentes, Uma Barreira Contra o Pacífico documenta o muro e a praia de Hudai, a vila e os seus arredores. Da autoria de Alice F. Martins, formada em Fotografia e em Ciência Política e Relações Internacionais, o projeto nasceu do interesse em compreender a forma como o Japão se prepara face ao risco permanente de destruição causada por uma catástrofe natural, em contraste com Portugal.

Tendo como tema base a proteção contra riscos naturais, esta exposição enquadra-se nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável definidos pela Assembleia Geral das Nações Unidas na agenda 2030, nomeadamente o ODS 13, referente à Ação Climática e à importância da adoção de medidas urgentes para combater as alterações climáticas e os seus impactos.

A exposição Uma Barreira Contra o Pacífico está patente no Museu do Oriente até 21 de maio.

Horário: Terça a quinta, sábado e domingo, das 10h às 18h, sexta, das 10h às 20h. 

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