Em NÓMADAS, as noções de vigilância e de identidade são conceitos estruturantes da abordagem dramatúrgica ao conto de Olga Tokarczuk. A partir deles decidimos aplicar diferentes interfaces tecnológicos em cena como forma de reflectir sobre o uso diário da tecnologia e de que forma a comunicação entre seres humanos e máquinas acontece.

“Balança, mexe-te, anda! Só assim podes escapar-lhe. Aquele que governa o mundo não tem poder sobre o movimento e sabe que o nosso corpo em movimento é sagrado. E tu só podes escapar-lhe quando estás em movimento. Porque ele só exerce poder sobre aquilo que é imóvel e está imobilizado, sobre aquilo que é passivo e inerte.” Olga Tokarzcuz

No grande Agora da criação artística, convocamos a tecnologia para manipular o tempo e connosco habitar a escuridão e o silêncio do Teatro. NÓMADAS é uma paragem na estação onde público e personagens suspendem a esfarrapada colagem de dias e noites, dias e noites.

Celebramos a existência ou apenas existimos? Perguntam-se duas mulheres enquanto caminham numa só cidade digital encurralada entre liberdade e segurança.

texto OLGA TOKARCZUK
dramaturgia e encenação JOÃO NECA
atrizes ANA LÚCIA PALMINHA e RITA BRITO
cenografia RUI FRANCISCO
desenho vídeo e tecnológico ELENA TILLI
figurinos e adereços CATARINA FERNANDES
robótica CARLOS CARRETO
música e desenho de som NICO YURGAKI
desenho de luz JOÃO NECA e RITA LOUZEIRO
assistência à direção artística RAUL ATALAIA
apoio à corporalidade CATARINA CÂMARA
investigação NUNO ATALAIA
produção DIANA MARTINS

criação TEATRO O BANDO no âmbito do projecto europeu PLAY ON
parceria INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA, CISTIFELLEA e ASSOCIAÇÃO CRESCER 

13 ABR a 14 MAI | QUI a SÁB às 21h _ DOM às 17h no Teatro O Bando
Vale dos Barris, Palmela | M/6

+ info. e reservas:
bilheteira@obando.pt | +351 910 306 101 (custo de chamada para a rede móvel nacional)