Exposições
"Mergulho em águas profundas"
Incrível exposição de arte dos artistas Madalena Braddell, Maria Rosa e Vitor Bonifácio Ribeiro na Luka Art Gallery no palácio Biester em Sintra, a homenagear o mar português. Pinturas, aquarelas e uma imensa instalação com 300 medusas em porcelana criam a atmosfera mágica e sensorial da exposição.
22 Out a 15 Nov 2023
Luka Art Gallery
Av. Almeida Garret, 1A - planta zero 2710-567 Sintra
Mergulho em águas profundas
Uma homenagem ao mar português
"Eis aqui, quase cume da cabeça
de Europa toda, o Reino Lusitano,
onde a terra se acaba e o mar começa (…)”
Os Lusíadas, Canto III, Luís de Camões
A Luka Art Gallery abre os salões do Palácio Biester em uma homenagem ao Mar Português. Com uma perspectiva ao mesmo tempo que totalmente regional, ao apresentar 3 artistas de Sintra Madalena Bradel, Maria Rosa e Vitor Bonifácio Ribeiro, revela-se ao numa intenção de expansão, tal qual os grandes navegadores, mas agora com a arte desta pequena e mágica vila, que atravessa fronteiras e alcança o mundo sob a citação da literatura clássica portuguesa, que faz presença marcante em todo o conceito da exposição.
É tempo de Mergulhar em nós mesmos e no mais profundo dos nossos sonhos. Nao um caminhar em aguas rasas, mas um mergulho nas profundezas da alma.
Nesta introspecção, a curadora Ana Carolina Azevedo, faz uma metáfora na busca do realizar, onde o mar não é uma barreira e sim um caminho de travessia. Das janelas do Palácio Biester avista-se o Oceano Atlântico, e o Cabo da Roca, ponto mais extremo do continente europeu onde as palavras de Camões estão impressas na pedra mas tambem no inconsciente portugues, na perseverança e coragem pela busca aos sonhos e ao descobrimento de novos mundos, principal mensagem que os grandes navegadores imortalizaram.
A paz e a plenitude da agua que arrebenta nas rochas numa constante singular, entre as cores do céu a quase fundir-se no horinzonte do mar. Caminhar pela areia e molhar os pes, a sentir o vento a nos emaranhar os cabelos, as gaivotas a dominar o ceu.. a cidade q permanece a mesma, aquarelada entre os anos resilientes de espera e contemplação, de apenas disfrutar da continuidade dos dias.. na fragilidade de uma porcelana, as medusas das águas profundas iluminam-se para um novo por do sol que renova-se constantemente por toda a vida, alem dos tempos. Como os sonhos, em pinceladas alem dos limites do mar.
“É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.” - Fernando Pessoa
Ana Carolina Azevedo
Curadora
Uma homenagem ao mar português
"Eis aqui, quase cume da cabeça
de Europa toda, o Reino Lusitano,
onde a terra se acaba e o mar começa (…)”
Os Lusíadas, Canto III, Luís de Camões
A Luka Art Gallery abre os salões do Palácio Biester em uma homenagem ao Mar Português. Com uma perspectiva ao mesmo tempo que totalmente regional, ao apresentar 3 artistas de Sintra Madalena Bradel, Maria Rosa e Vitor Bonifácio Ribeiro, revela-se ao numa intenção de expansão, tal qual os grandes navegadores, mas agora com a arte desta pequena e mágica vila, que atravessa fronteiras e alcança o mundo sob a citação da literatura clássica portuguesa, que faz presença marcante em todo o conceito da exposição.
É tempo de Mergulhar em nós mesmos e no mais profundo dos nossos sonhos. Nao um caminhar em aguas rasas, mas um mergulho nas profundezas da alma.
Nesta introspecção, a curadora Ana Carolina Azevedo, faz uma metáfora na busca do realizar, onde o mar não é uma barreira e sim um caminho de travessia. Das janelas do Palácio Biester avista-se o Oceano Atlântico, e o Cabo da Roca, ponto mais extremo do continente europeu onde as palavras de Camões estão impressas na pedra mas tambem no inconsciente portugues, na perseverança e coragem pela busca aos sonhos e ao descobrimento de novos mundos, principal mensagem que os grandes navegadores imortalizaram.
A paz e a plenitude da agua que arrebenta nas rochas numa constante singular, entre as cores do céu a quase fundir-se no horinzonte do mar. Caminhar pela areia e molhar os pes, a sentir o vento a nos emaranhar os cabelos, as gaivotas a dominar o ceu.. a cidade q permanece a mesma, aquarelada entre os anos resilientes de espera e contemplação, de apenas disfrutar da continuidade dos dias.. na fragilidade de uma porcelana, as medusas das águas profundas iluminam-se para um novo por do sol que renova-se constantemente por toda a vida, alem dos tempos. Como os sonhos, em pinceladas alem dos limites do mar.
“É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.” - Fernando Pessoa
Ana Carolina Azevedo
Curadora
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