"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Académicos

Nos 190 anos da nomeação de Joaquim Larcher, como Diretor da Real Biblioteca Pública da Corte

Nos 190 anos da sua nomeação como Director da Real Biblioteca Pública da Corte (25 fev.1834), a BNP evoca a figura de Joaquim Larcher, jurista, político e homem de cultura. Na sessão será exibida uma pequena mostra documental.

26 Fev 2024  |  18h00

Biblioteca Nacional de Portugal
Campo Grande, 83, 1749-081 Lisboa
Preço
Entrada livre
PROGRAMA
* Palavras de Abertura, Inês Cordeiro, Diretora-Geral da Biblioteca Nacional de Portugal
* Evocando Joaquim Larcher, nos 190 anos da sua nomeação como Diretor da Real Biblioteca Pública da Corte (25 fev.1834), Fernando Larcher
* Visita à mostra bibliográfica e iconográfica

A 25 de fevereiro de 1834, ainda nos tempos atribulados da Guerra Civil, Joaquim Larcher "Attendendo ao merecimento, letras, e mais partes que [nele] concorrem, Prefeito nomeado para a Provincia do Alem-Téjo" é encarregue "da direccção da Bibliotheca Publica desta Corte com as attribuições, que competem ao Bibliothecario Mór, em quanto não fôr tomar conta da administração daquella Provincia, ou Eu [D. Pedro Regente, em nome da Rainha] não Mandar." Assim se inicia aquele que foi até hoje o mais curto mandato de Diretor da Biblioteca Nacional, pretexto para evocar esta figura de jurista, político e impulsionador de realizações de cultura.

Qual o percurso intelectual e político da sua juventude, de Portalegre a Coimbra, e nos anos seguintes, de Lisboa à emigração em Paris, que antecederam a sua nomeação?

Regressado a Portugal com a afirmação das forças liberais pós ocupação de Lisboa, qual o seu papel como Diretor da então Biblioteca Pública da Corte, num período em que nas vésperas da extinção das Ordens Religiosas já se temia a sorte das livrarias dos conventos já extintos, como o de Belém dos frades jerónimos e o de Alcobaça dos frades bernardos?

Qual a posterior relação que teve com a Biblioteca Nacional e as livrarias conventuais como Prefeito de Braga, primeiro Governador Civil de Lisboa e Vice-Presidente do Conservatório Nacional?

Qual o seu percurso depois de se ter afastado da política ativa com o advento do Setembrismo, mantendo-se numa posição neutral entre os partidos dominantes, redigindo na sombra parte significativa da legislação do tempo, levando Souto-Mayor a dizer nas Cortes "Os senhores ministros lá têm o senhor Larcher para redigir as leis que promulgam, e só a parte decorativa do governo os preocupa!"?

Quais as atividades e funções que simultaneamente desempenhou, das quais a mais visível é a da edificação do Teatro Nacional em Lisboa, que levou a efeito com o seu amigo João de Almeida Garrett, de quem foi testemunha do casamento, padrinho da filha e tutor dela por sua morte?

Como foram os seus últimos anos, em que, regressado à vida ativa com a Regeneração, seria Deputado, membro da comissão do 1.º Acto Adicional à Carta, Par do Reino, Conselheiro do Tribunal de Contas e primeiro Diretor Geral do Comércio, Agricultura e Manufaturas, no então criado Ministério das Obras Públicas?
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