Nesta mostra apresentam-se diversos documentos à guarda da Torre do Tombo, onde se incluem o seu retrato “Fidelíssimo”, aquele que se julga ser o retrato mais fiel do poeta, mandado fazer pelo Conde de Vimioso, provavelmente entre 1580 e 1582.

Está também presente o volume manuscrito de “Os Lusíadas de Luís Vaz de Camões comentados por Manuel Pires de Almeida”, autor que foi, a par com Manuel de Faria e Sousa, um dos mais importantes críticos camonianos da primeira metade do século XVII.

É ainda possível mostrar o nobiliário “Severins e farias: notícias de sua descendência e das famílias com que se aparentam”, de Manuel Severim de Faria, com “numerosos desenhos heráldicos e de cabeções desenhados à pena e atribuíveis a Gaspar Severim de Faria”, onde se pode observar a genealogia relativa a Camões.

A estes juntam-se outros documentos iconográficos referentes a Camões e apresentam-se documentos à guarda da Torre do Tombo, como a “Carta de perdão concedido pelo rei D. João III a Luís Vaz de Camões da culpa no caso do ferimento de Gonçalo Borges”, de 1553, a “Carta de mercê a Luís Vaz de Camões de 15 000 reis de tença por ano, por três anos, pelos serviços prestados nas partes da Índia”, de 1572 e, ainda, o “Colóquio dos simples, e drogas e coisas medicinais (…)”, da autoria de Garcia de Orta, publicado em 1563, onde se inclui uma Ode, por Luís de Camões, ao Conde de Redondo, pedindo o favor e ajuda para a publicação dos “Colóquios”.