"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Teatro

25 de Abril de 1974

Espetáculo inserido no ciclo Abril Abriu do TNDM II e nas comemorações dos 50 anos do 25 de Abril.

27 Abr 2024  |  00h00

MAAT - Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia
Av. Brasília - Central Tejo, Belém 1300-598 Lisboa

No seu filme The Girl Chewing Gum, John Smith sobrepõe, a imagens captadas numa rua de Londres, uma voz que parece dar instruções para o que acontece. A movimentação da rua parece ser pré-determinada pelo artista. Ele manda as pessoas atravessarem a rua, os carros passarem ou os pássaros voarem. Este filme é o contrário das falsas histórias e das fake news: se estas tentam que uma ficção passe por realidade, o filme tenta que a realidade passe por ficção. Vamos recriar a experiência de Smith a partir de imagens do 25 de Abril de 1974, como se a revolução fosse a encenação de um artista. Para além de dar a conhecer os factos que garantiram a instauração de um regime democrático em Portugal, este espetáculo evidencia os mecanismos de construção ficcional e, designadamente, de construção de realidades manipuladas. A sobreposição da voz de comando a uma realidade que já aconteceu cria uma situação que é também propícia à des-banalização das próprias imagens. Queremos que as imagens do 25 de Abril de 1974 se mantenham intensas. O projeto terá como consultor Joaquim Furtado, diretor-coordenador de informação e programação da RTP durante vários anos. O seu percurso como autor de séries documentais tem uma dimensão que faz de Furtado um historiador do século XX português.

E foi ele o locutor que, na madrugada do dia 25 de abril de 1974, leu o primeiro comunicado do Movimento das Forças Armadas no Rádio Clube Português.

26/04/2024, 11.00 e 15.00 + conversa  Sessão exclusiva para escolas. Marcações
27/04/2024, 16.00 e 18.00 
Espaço: Sala dos Geradores
Público-alvo: Escolas (+12); Jovens e Adultos
Lotação: 100 pessoas
Idioma: Português
Preço: 15€/pessoa (público geral) | 25% desconto membros MAAT
3€/aluno (Escolas)

mala voadora
A mala voadora é uma organização cultural com ação compreendida entre as artes e o pensamento reflexivo. Na sua génese encontra-se a conceção de espetáculos de teatro mas gradualmente a sua atividade passou a incluir o trabalho de outros artistas, a organização de encontros e ações de formação, público com acesso limitado às práticas artísticas, o ensaio de nexos de produção pós-disciplinares, livros, jantares e festas, entre outros. Programa dois equipamentos próprios: um no Porto; outro em contexto rural no concelho de Santiago do Cacém. Os seus espetáculos, mediante os convidados e projetos em causa, variam e tendem a aproximar-se ora do cinema, de concertos, de comícios, de bandas desenhadas, documentários ou de bailes. A mala voadora foi fundada e é dirigida por Jorge Andrade – ator, encenador, dramaturgo e programador – e José Capela – arquiteto, cenógrafo, docente da Escola de Arquitetura, Arte e Design da Univ. do Minho, e investigador do Lab2PT.

Ficha técnica
Direção
 Jorge Andrade. Texto Jorge Andrade. Consultoria Joaquim Furtado . com José Neves . Edição vídeo João Gambino . Cenário e figurino José Capela . Luz João Fonte. Direção técnica João Fonte. Equipa de produção Joana Mesquita Alves, Sofia Freitas e Inês Soares Lopes.

Coprodução MAAT, Teatro Nacional D. Maria II e Escher Theatre (Luxemburgo).
A mala voadora é uma estrutura financiada pelo Governo de Portugal – Ministério da Cultura/Direção-Geral das Artes.

Fonte: AgendaLX
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