"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Teatro

1936 - O Ano da Morte de Ricardo Reis

A Barraca comemora o Dia Mundial do Teatro com uma récita da adaptação e encenação de Hélder Mateus da Costa do celebrado romance do Prémio Nobel da Literatura José Saramago.

27 Mar 2024  |  21h30

Teatro Cinearte | A Barraca
Largo de Santos 2, 1200-808 Lisboa
Preço
10.00€

Uma interpretação magistral de Ruben Garcia e de Adérito Lopes acompanhados pelo virtuosismo transformista de Sérgio Moras à cabeça do elenco da Barraca sob o crivo da direção artística minuciosa da Maria do Céu Guerra.

Como A Barraca não foi contemplada - apesar de elegível - no último o concurso para o apoio bi-anual da DGArtes lamentamos mas não poderemos dispensar o apoio do público na compra de Bilhetes.

Viva o Teatro!!! 

Sinopse
1936, O ANO DA MORTE DE RICARDO REIS
a partir do romance de José Saramago, um espetáculo de Hélder Mateus da Costa.

Este belo e profundo romance convida a uma reflexão dramatúrgica muito entusiasmante.

Começa pela invenção do encontro entre Fernando Pessoa já falecido e o heterónimo Ricardo Reis, com casos reais de sexo e paixão, também de ambiente surdo, falso e pesado, e porque fala com humor da relação criador / “obra / figura/personagem”.

Além disso, define como protagonista principal da obra, o ANO em que a trama se desenvolve.
E que ANO!!??

1936! Alguns dados…Comemoração dos 10 anos do golpe militar de 28 de Maio de 1926 que foi o pontapé de saída para o início do fascismo, especialização da polícia política com o apoio da Gestapo, fundação da Mocidade Portuguesa, Legião Portuguesa e campo de concentração do Tarrafal… Mussolini invade a Etiópia com o silêncio cúmplice das casas Reais Europeias, Hitler intensifica o ataque aos judeus, começo da guerra civil de Espanha…

Nos tempos de hoje, de frágil memória, menoridade cívica e ética, fundamentalismos, militarismos, imperialismo financeiro gerando miséria e horror Universais, renascendo a tenebrosa fénix nazi-fascista, aqui está uma obra que demonstra que as convulsões sociais nunca – infelizmente -  passaram a “coisa” datada e de dispensável interesse arqueológico.

Hélder Mateus da Costa

Ficha Artística
Dramaturgia e Encenação:
 Hélder Mateus da Costa

Elenco
Ruben Garcia, Adérito Lopes, Carolina Parreira, Sérgio Moras, Teresa Mello Sampayo, Samuel Moura.
Cenografia: A Barraca
Autoria de Vídeo: Paulo Vargues
Operação de Luz: Rui Santos
Operação de Som: Jorge Cera
Design Gráfico e Fotografia de Cartaz: Arnaldo Costeira
Fotografia: Luis Rocha – MEF

Informações e Reservas:
T.213965360 | 213965275 | 913341683 | 968792495
e-mail: barraca@mail.telepac.pt | bilheteira@abarraca.pt

Fonte: AgendaLX
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