"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Exposições

Frágil Solidez de Mariana Ramos

A Cossoul tem o prazer de anunciar a inauguração da exposição Frágil Solidez da artista Mariana Ramos. Esta exposição marca o quarto momento do nosso projecto no âmbito das Artes Visuais, o balão — produção, diálogo e participação.

27 Mar a 25 Mai 2024

Cossoul
Rua Nova da Piedade, n.º 66 1200-299 Lisboa
Preço
Entrada livre
Por meio de uma acção simples e implícita à activação da sua obra, a artista convida-nos a observar algumas características essenciais da escultura, enquanto género e linguagem, bem como a sua estreita relação com a matéria.

A conformação da escultura faz-se repensada e reinventada pela exploração do gesso, esse material tão antigo e recorrente, cujas numerosas funcionalidades servem mais que o escultor. Da agricultura, prestando o controlo da acidez dos solos, à medicina, utilizado para consolidação dos membros partidos, no gesso Mariana Ramos encontra o extenso território dos símbolos, das metáforas e da crítica. Os vários momentos e elementos que daqui resultam, são trazidos à solidez, sem acabamento, mas sempre delicados; são acumulados, fazem-se empilhados e, em seguida, entregues às nossas mãos.

Inauguração: 27 de março de 2024 / 18h
Workshop: 25 de maio de 2024 / 15h - 17h
Conversa: 25 de maio de 2024 / 17h30 / Mariana Ramos e Joana Batel
Exposição: de 27 de março a 25 de maio 2024
Horário da Exposição: Terça-feira a sábado, das 15h30 às 19h
Site: www.guilhermecossoul.pt

Sobre a Artista:
Mariana Ramos (Lisboa, 1978). É artista visual e arte educadora, com licenciatura (2002) e mestrado (2012) em Escultura pela FBAUL. Em 2002 concluiu o curso avançado da Escola Maumaus. Tem formação em Cinema de animação, Vídeo, Fotografia, Dança e Motion Graphic.
Expõe regularmente desde 1999, salientando: Ver, ouvir e falar, promovido pela Art Dans la Cité (Hospital de Sta Maria e Cité des Arts, Paris); E=mc2, MNCT, Coimbra; 2008, A vida de uma escultura, Galeria Carmina, Açores; 2009, Pontuação a três cores primárias, Sala Bébé, Lisboa; 2014, Elevação, suspensão e afinação, Parkour.
Colabora com as Produções Real Pelágio desde 2013, como formadora e artista (cenografia de Rebola o medo e ri e Pessoa Invisível,). Colaborou na cenografia de Matriz da sublimação de um corpo de Pedro Ramos.
Em Dez 2020 recebeu o Apoio Pontual da Dgartes com o projeto Extremophilarum, realizado em colaboração com Catarina Nunes, apresentado no Museu de Angra do Heroísmo, Fábrica da Baleia no Faial e no Lugar específico em Lisboa.
Em Maio de 2022, foi publicado pela editora Liliput (da Penguin Random House) um livro para crianças “O que se faz no Museu?” da sua autoria, com ilustrações de Catarina Correia Marques.
Em 2022 realizou o cenário para a ópera Jeremias Fischer, integrado no Operafest22.
Instagram: @mariana_c_ramos
Facebook: mariana.ramos.794628

Sobre o “balão — produção, diálogo e participação":
Projecto no âmbito das artes visuais da Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul. Tendo como conceitos estruturadores a "produção" o "diálogo" e a "participação", este projecto compreende exposições individuais dentro da tipologia do site-specific, conversas e workshops dedicados a cada um dos artistas seleccionados. Para além da divulgação de práticas artísticas contemporâneas, “balão” tem por objectivo a geração de uma relação íntima entre o trabalho dos artistas e o espaço da Cossoul, bem como a promoção de uma experiência envolvente para os espectadores, incentivando-os a? interacção com a obra de arte.

Sobre a Cossoul:
A Cossoul (Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul) é uma instituição privada de utilidade pública, fundada a 7 de Setembro de 1885 por 47 amadores de música e admiradores de Guilherme Cossoul, compositor e violoncelista português do século XIX e fundador dos bombeiros voluntários em Lisboa. Cedo alargou a sua actividade a outras áreas de intervenção social e artística, tendo tido um papel impulsionador no moderno teatro português.
O raio de acção da Cossoul abrange actualmente o teatro, a literatura, as artes visuais, a música e, de uma forma geral, a formação e a integração através das artes. Conta também com uma chancela editorial, a Artefacto, uma livraria, um espaço de exposições e um bar. Em 2015, foi criado o Colectivo Prisma, uma estrutura autónoma, mas residente na Cossoul, dedicada a estabelecer pontes entre a literatura, o teatro e o cinema. Em 2016, começou a ser implementado o projecto musical Banda Juvenil Guilherme Cossoul. Deste modo, a Cossoul tem assumido, por um lado, uma vertente pedagógica e de formação, através da promoção de cursos de iniciação e aperfeiçoamento profissional, e, por outro, a organização de ciclos temáticos, o acolhimento de projectos e a programação de eventos culturais, de que é exemplo o Reverso – Encontro de Autores, Artistas e Editores Independentes, que teve em 2019 a sua quinta edição.
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