"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Teatro

Marlene Monteiro Freitas apresenta o espetáculo "Idiota" no Teatro Aveirense

Nos próximos dias 5 e 6 de abril, o Teatro Aveirense recebe o espetáculo "Idiota" de Marlene Monteiro Freitas, o primeiro evento da programação do segundo trimestre de Aveiro 2024 – Capital Portuguesa da Cultura.

5 Abr a 6 Abr 2024

Teatro Aveirense
Rua Belém do Pará, 3810-066 Aveiro

Sinopse
Idiota
 nasce da pintura. É tela que se tornou caixa. Translúcida, refletora e permeável, é simultaneamente vitrine e espelho. É uma caixa multifacetada: caixa-casa, caixa-plantação, espaço de recolhimento e de ultra exposição, caixa-prisão, caixa-festa, caixa-tenda, caixa-boia, uma cabine telefónica, o terminal de um aeroporto, caixa-imune, caixa-impune, caixa-camarim. É também um teatro portátil e, portanto, aberta a todas as figuras que queiram aí ser projetadas.

Idiota, é ainda o nome da figura que se esgueirou deliberadamente para dentro desta caixa, no intuito de espiar uma criatura, Élpis. Ignorando que a única condição para se ver Élpis, é permanecer-se sob sua influência já que invisível ao olhar humano, Idiota permanecerá como que assombrado, fixo em estado de “espera”. Condição que, entre a apreensão e a esperança, o submerge às contingências da vida na caixa. O desejo de ver criaturas invisíveis foi uma traição aos limites da sua sobrevivência. Só se sai da caixa, através de uma falha, pois entre fundo-tela-caixa e figura, não há distinção. Assim que separados, um como o outro desaparecem.

O mito de Pandora surgiu provavelmente como resposta à velha questão: porque é que as pessoas adoecem e morrem? Porque é que as coisas más acontecem? 

Marlene Monteiro Freitas (1979, Cabo Verde) é conhecida por criar peças cuja marca é a abertura, o hibridismo, a impureza e a intensidade. Amplamente premiada, destacam-se o Leão de Prata da Bienal de Veneza (2020), o Chanel Next Prize e o Evens Arts Prize (2021). Desde 2020, é cocuradora do projeto (un)common ground.

Ficha Artística:
Criação e interpretação: Marlene Monteiro Freitas
Assistência coreográfica: Hsin-Yi Hsiang
Espaço: Marlene Monteiro Freitas, 
Miguel Figueira, Yannick Fouassier
Luz: Yannick Fouassier
Som: 
Rui Antunes
Figurinos: Marlene Monteiro Freitas
Produção: P.OR.K 
- Carolina Goulart, Soraia Gonçalves (Lisboa, PT)
Difusão: Key 
Performance (Estocolmo, SE)
Coprodução: CNAD – Centro Nacional de Arte, Artesanato e Design (Mindelo, CV); Festival d’Automne (Paris, FR); Grec Festival (Barcelona, ES); Kunstenfestivaldesarts (Bruxelas, BE); Wiener Festwochen (Viena, AT)
Apoio: Theater Freiburg (Freiburg, DE); Mattatoio - Azienda Speciale Palaexpo (Roma, IT)

A P.OR.K Associação Cultural é financiada pela República Portuguesa — Ministério da Cultura / Direção-Geral das Artes


Entrada: 7,5 euros
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Horário da bilheteira: Ter-Sáb: 13h30 - 18h30
Dias de Espetáculo: abre 1h antes do início do mesmo.

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