"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Exposições

Pouca Vergonha

Exposição dos alunos finalistas do curso de Produção Artística – especialização em Gravura e Serigrafia – da Escola Artística António Arroio.

16 Abr a 18 Mai 2024

Sociedade Nacional de Belas Artes
Rua Barata Salgueiro, 36, 1250-044 Lisboa
Preço
Entrada livre
Será uma pouca vergonha expor um manifesto?

Será um descaramento… um atrevimento…. uma desfaçatez?

Tal como a sua definição sugere, um manifesto é uma declaração que pretende comunicar um problema, uma convicção, um ponto de vista, uma denúncia à sociedade. E nós, enquanto jovens em constante mudança, com opiniões e interesses diferentes, queremos partilhar o nosso pensamento quanto ao mundo que nos rodeia, tanto interior como exterior. Enquanto coletivo, vimos de contextos diferentes, com experiências e vivências distintas, que moldam a nossa forma de ver e reagir. Essas mesmas vivências criam uma vastidão de temas e abordagens em jeito de manifesto, reforçando o seu propósito.

Como ponto de partida, procurámos descodificar um sentido e significado pessoal, levando-nos a diversas outras questões: Enquanto indivíduos, o que nos move? O que é que nos preocupa? E neste caminho, chegámos ao encontro daquilo que nos distingue e difere enquanto membros de uma sociedade.

Em muitos casos, um manifesto é expresso literariamente, de uma forma clara e objetiva.

Sendo alunos finalistas do curso de Produção Artística – especialização em Gravura e Serigrafia – da Escola Artística António Arroio, quisemos criar composições com um valor mais subjetivo, que refletem a nossa linha de pensamento, e que abrem espaço para diferentes interpretações. Esta mostra resulta de um conjunto de gravuras e serigrafias que se distinguem não só pelo seu significado, mas também pela expressividade individual e uso de diferentes técnicas, através de um processo criativo em que o desenho é a base do trabalho.

Inevitavelmente, no processo de trabalho, especialmente com este cariz, deixamos algo de nós. Não obstante, uma das preocupações durante este projeto assentou também naquilo que podemos provocar, colocando o espectador a questionar o seu próprio manifesto.
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