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Teatro

O Teatro pós Abril: Em direto do PREC | Reality Show

«O PREC, em que labutávamos, foram tempos de emancipação, mas o que aconteceu não foi de um dia para o outro — o que fizera o mundo anterior, as cabeças, não desapareceu como evaporação», escreveu Fernando Mora Ramos no livro “O Papel Pardo da Utopia”.

27 Abr 2024  |  15h00

Sala Estúdio do Teatro da Rainha
Sala Estúdio do Teatro da Rainha | Rua Vitorino Fróis - junto à Biblioteca Municipal - Largo da Universidade | Edifício 2 | 2504-911 Caldas da Rainha
Dia 27 de abril, às 15h, vamos falar desse tempo de emancipação, tentando perceber o que dele resta e como dele podemos servir-nos projetando o futuro.

Para o efeito, juntaremos em conversa alguns dos implicados do fazer teatro em plena Reforma Agrária, um teatro descentralizado que estivesse onde nunca havia estado, inscrevendo «algo na torrente que não fosse poluir nem desfasamento.» À conversa com Fernando Mora Ramos, José Carlos Faria, José Peixoto e Luís Varela, seguir-se-á uma leitura encenada de “Reality Show”, poema de Alberto Pimenta que voltamos agora a apresentar em versão ampliada e amplificada.

Fernando Mora Ramos iniciou em 1972 uma intensa atividade de dedicação ao teatro, fosse como ator, encenador, professor. Fundou o Centro Cultural de Évora, mais tarde Centro Dramático de Évora, e é Director do Teatro da Rainha desde 1985. Convidado a encenar por Mário Barradas, realizou a sua primeira encenação profissional em 79: “George Dandin”, de Molière.

José Carlos Faria, cenógrafo, figurinista, ator e tradutor, fez o curso de Pintura da ESBAL (1973/1978). De 1978 a 1985 trabalhou na Casa da Cultura das Caldas da Rainha. Esteve na fundação do Teatro da Rainha, em 1985, e do Cendrev, em 1990. Desenhou projectos de cenografia e figurinos para espetáculos dirigidos por Fernando Mora Ramos, Mário Barradas, Luís Varela, Gil Nave, José Peixoto, Pierre Etienne Heymann e Pedro Alvarez-Osório.

Ator, encenador, tradutor, José Peixoto tornou-se profissional com Os Bonecreiros. Esteve na equipa inicial do Centro Cultural de Évora e é co-fundador do Teatro da Rainha. Esteve na Direção do Teatro Malaposta de 87 a 99, colaborou com o Teatro Municipal de Almada e com o Novo Grupo. Professor na ESTC, leccionou Interpretação e Teoria e Prática da Encenação. É co-fundador do Teatro dos Aloés.

Luís Varela foi ator no Grupo Cénico da Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa e no Grupo de Ação Teatral. Esteve na fundação do Centro Cultural de Évora, tornando-se aí encenador residente e diretor da Escola de Formação Teatral. Foi diretor do Centro Cultural de Évora entre 1986 e 1988. Como encenador, dirigiu Fernando Mora Ramos e José Peixoto em “As Duas Caras do Patrão” (maio de 1975), de Luíz Valdez, espetáculo que marcou a gesta revolucionária de uma experiência teatral descentralizada em pleno PREC.

“Reality Show”, de Alberto Pimenta, foi originalmente publicado em 2011. O reality show, neste caso, é um “teatro da guerra”, alegoria sobre os destinos de uma humanidade em queda. Em cena, Fernando Mora Ramos, José Carlos Faria, Fábio Costa, Nuno Machado (bateria) e Tiago Moreira (guitarra e corneta), conduzir-nos-ão de um prólogo no céu a um ato na terra.

Mais informações:
Entrada livre, condicionada aos lugares existentes.
www.teatrodarainha.pt/.../o-teatro-pos-abril.../
geral@teatrodarainha.pt
262 823 302 | 966 186 871
Segunda a sexta das 9h às 18h, dias de espectáculo até às 20h
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