"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Teatro

1936, O Ano da Morte de Ricardo Reis

A partir do romance de José Saramago, um espetáculo de Hélder Mateus da Costa.

3 Mai a 31 Mai 2024

TeatroCinearte
Largo de Santos, 2, 1200-808 Lisboa
A BARRACA CELEBROU ABRIL com lotações esgotadas.
Com pena nossa muitos foram os que não conseguiram bilhete. A pedido do público, vamos continuar em cena no mês de maio todas as sextas-feiras.

Uma interpretação magistral de Ruben Garcia e de Adérito Lopes acompanhados pelo virtuosismo transformista de Sérgio Moras à cabeça do elenco da Barraca sob o crivo da direção artística minuciosa da Maria do Céu Guerra.

O encontro inquieto do defunto Fernando Pessoa com o único heterónimo que lhe sobreviveu.

Mensagens do público
"É muita loucura é muita arte é muito desassossego é muita qualidade performativa para trazer assim Fernando Pessoa, obrigada Ruben Garcia"
Sofia Neuparth

“Fui ver pela 2a vez este espetáculo.
A primeira foi há uns anos e mesmo assim não quis deixar de ir ver outra vez, pois gostei tanto da primeira que decidi levar o Mateus.
Esta peça inquietante que nos prende desde o primeiro momento, feita com humor sem nunca cair no ridículo, mostra-nos as tormentas da época, o fascismo crescente na Europa, a realidade de um Salazarismo em Portugal, os dilemas amorosos de um heterónimo que sobrevive ao poeta e um espelho de emoções do qual são protagonistas uma espécie de fantasma de Fernando Pessoa que morreu há pouco tempo e Ricardo Reis, o seu heterónimo acabado de regressar do Brasil.
Há uma cena na peça que me fica na cabeça sempre, é uma imagem belíssima da vastidão que é o pensamento e o sentimento e que nos transporta logo para outro lugar que cabe a cada um de nós imaginar, apesar de fazer alusão à "Jangada de Pedra". Falo da cena da mala, na qual os poetas se sentam lado a lado e começam a remar. Remar para alcançar...ou não. É belo de se ver.
Todo o desenrolar é cativante e termina com um Saramago a autografar os seus livros às personagens.
Neste fantasma de Fernando Pessoa Ruben Garcia é único e magnífico! ?”
Rita Baldaya

SINOPSE
1936, O ANO DA MORTE DE RICARDO REIS
a partir do romance de José Saramago, um espectáculo de Hélder Mateus da Costa.
Este belo e profundo romance convida a uma reflexão dramatúrgica muito entusiasmante.
Começa pela invenção do encontro entre Fernando Pessoa já falecido e o heterónimo Ricardo Reis, com casos reais de sexo e paixão, também de ambiente surdo, falso e pesado, e porque fala com humor da relação criador / “obra / figura/personagem”.
Além disso, define como protagonista principal da obra, o ANO em que a trama se desenvolve.
E que ANO!!??
1936! Alguns dados…Comemoração dos 10 anos do golpe militar de 28 de Maio de 1926 que foi o pontapé de saída para o início do fascismo, especialização da polícia política com o apoio da Gestapo, fundação da Mocidade Portuguesa, Legião Portuguesa e campo de concentração do Tarrafal… Mussolini invade a Etiópia com o silêncio cúmplice das casas Reais Europeias, Hitler intensifica o ataque aos judeus, começo da guerra civil de Espanha…
Nos tempos de hoje, de frágil memória, menoridade cívica e ética, fundamentalismos, militarismos, imperialismo financeiro gerando miséria e horror Universais, renascendo a tenebrosa fénix nazi-fascista, aqui está uma obra que demonstra que as convulsões sociais nunca – infelizmente - passaram a “coisa” datada e de dispensável interesse arqueológico.

Hélder Mateus da Costa

FICHA ARTÍSTICA
Dramaturgia e Encenação: Hélder Mateus da Costa
Elenco
Ruben Garcia, Adérito Lopes, Carolina Parreira, Sérgio Moras, Teresa Mello Sampayo, Samuel Moura,
Cenografia: A Barraca
Autoria de Vídeo: Paulo Vargues
Operação de Luz: Rui Santos
Operação de Som: João Peçegueiro
Design Gráfico e Fotografia de Cartaz: Arnaldo Costeira
Fotografia: Luis Rocha - MEF

Sextas-feiras, às 21h00
M/12
Bilhete Geral: 16 €
Bilhete com Desconto de Estudante | Profissional do Espectáculo | Menos 25 anos | Maior de 65 anos: 12 €
Bilhete para Estudantes de Artes Performativas: 6 € (mediante disponibilidade da sala)
S. Sociais da RGR Desconto: 30%
Grupo (mais de 15 pessoas) 12 €
(Os descontos aplicados são válidos apenas mediante apresentação de documento)
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