Exposições
Performance multimédia “STBY” promove uma reflexão sobre o tempo e a liberdade em Almada
“STBY” é uma performance multimédia do artista visual Rodrigo Miragaia, que será apresentada nos dias 31 de maio e 1 de junho no Salão de Festas da Incrível Almadense, em Almada.
31 Mai a 1 Jun 2024
Salão de Festas da Incrível Almadense
R. Sociedade Filarmónica Incrível Almadense 8A, 2800-158 Almada
A performance é composta por 6 actos, onde música e vídeo são manipulados ao vivo, propondo uma reflexão e resistência ao conceito do tempo construído pelo capitalismo e pela dependência de novas tecnologias.
Acrónimo para stand by, a performance refere-se ao modo de pausa dos aparelhos eletrónicos, que aguardam uma acção por parte do utilizador e que, no contexto da performance, adquire o significado de suspensão do tempo, de descontinuação de uma acção, correspondendo à recusa do movimento do tempo através da tradição ocidental, caracterizada por uma mentalidade predatória.
Esta tradição, legitimada pelas ciências exactas, construiu o que hoje se denomina o “tecnocapitalismo integrado global”, movimento que rege os sistemas de ensino, as leis do trabalho, e as máquinas de guerra. “STBY” propõe um meta-tempo, consoante o cosmos, o ritmo da natureza, o improviso, e os desígnios da arte.
A performance inclui uma instalação de vidros acrílicos que funciona como cenário e suporte para imagens inspiradas nos videogames dos anos 80, de baixa resolução, e emitidas por monitores antigos. A música dialoga com todos estes recursos visuais, propondo ao público uma relação entre a estética low-fi retro e aspetos contemporâneos, abordando assuntos como o tempo e a liberdade.
A construção musical é realizada por Carolina Miragaia (voz, baixo e sintetizadores), Ronaldo Januário (guitarra, harmónica, voz e outros) e Rui Rodrigues (percussão), oscilando entre a música drone, paisagens futuristas e linhas de percussão incisivas. No vídeo, estão Carolina Soares e Rodrigo Miragaia, ambos a utilizar recursos como o loop e o glitch. As projecções misturam imagens capturadas ao vivo, ou seja, contam com a participação do público, e imagens gravadas previamente, tais como gráficos 3D de Gonçalo Cabaça. Tanto o som como o vídeo misturam tecnologia retro com tecnologias atuais.
A performance é composta por seis actos, nomeados a partir das funções existentes nos aparelhos eletrónicos: STBY; MIRROR; INTERNAL MEMORY; TIME ZONE; 3D NOISE REDUCTION; e LONG TIME RECORDING.
Rodrigo Miragaia se inspirou nestas funções para desenvolver uma estrutura de seis exercícios conceptuais de orquestração de vídeo com som, um diálogo que prima tanto pela liberdade de improvisação por parte dos intérpretes, quanto pela movimentação do público no espaço ocupado, em uma performance passível de interação.
» Entrada: 6€
Acrónimo para stand by, a performance refere-se ao modo de pausa dos aparelhos eletrónicos, que aguardam uma acção por parte do utilizador e que, no contexto da performance, adquire o significado de suspensão do tempo, de descontinuação de uma acção, correspondendo à recusa do movimento do tempo através da tradição ocidental, caracterizada por uma mentalidade predatória.
Esta tradição, legitimada pelas ciências exactas, construiu o que hoje se denomina o “tecnocapitalismo integrado global”, movimento que rege os sistemas de ensino, as leis do trabalho, e as máquinas de guerra. “STBY” propõe um meta-tempo, consoante o cosmos, o ritmo da natureza, o improviso, e os desígnios da arte.
A performance inclui uma instalação de vidros acrílicos que funciona como cenário e suporte para imagens inspiradas nos videogames dos anos 80, de baixa resolução, e emitidas por monitores antigos. A música dialoga com todos estes recursos visuais, propondo ao público uma relação entre a estética low-fi retro e aspetos contemporâneos, abordando assuntos como o tempo e a liberdade.
A construção musical é realizada por Carolina Miragaia (voz, baixo e sintetizadores), Ronaldo Januário (guitarra, harmónica, voz e outros) e Rui Rodrigues (percussão), oscilando entre a música drone, paisagens futuristas e linhas de percussão incisivas. No vídeo, estão Carolina Soares e Rodrigo Miragaia, ambos a utilizar recursos como o loop e o glitch. As projecções misturam imagens capturadas ao vivo, ou seja, contam com a participação do público, e imagens gravadas previamente, tais como gráficos 3D de Gonçalo Cabaça. Tanto o som como o vídeo misturam tecnologia retro com tecnologias atuais.
A performance é composta por seis actos, nomeados a partir das funções existentes nos aparelhos eletrónicos: STBY; MIRROR; INTERNAL MEMORY; TIME ZONE; 3D NOISE REDUCTION; e LONG TIME RECORDING.
Rodrigo Miragaia se inspirou nestas funções para desenvolver uma estrutura de seis exercícios conceptuais de orquestração de vídeo com som, um diálogo que prima tanto pela liberdade de improvisação por parte dos intérpretes, quanto pela movimentação do público no espaço ocupado, em uma performance passível de interação.
» Entrada: 6€
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