Exposições
"A Vida é Bela… em Lisboa é melhor"
Exposição de pintura de Pino Romano, um italiano apaixonado por Portugal e em particular por Lisboa.
5 Set a 3 Out 2024
No dia 5 de setembro, às 18 horas, inaugura uma exposição de um italiano que se apaixonou pela cidade de Lisboa e resolveu usufruir da sua luz para pintar. O Pino Romano, depois de uma vida profissional ativa na área financeira e artística, na escultura, decidiu mudar-se de Itália para Portugal. A sua admiração pelos azulejos dos edifícios antigos de Lisboa fez com que o artista italiano se dedicasse a criar padrões que os representassem através da pintura. Cada tela sua tenta captar a alma lusitana, nomeadamente, alfacinha. O artista, neste processo de adaptação, depois da mudança, envolveu-se com as tradições da cerâmica portuguesa e, através das suas telas, procurou transmitir a sua interpretação da história de Lisboa e Portugal.
No dia da inauguração haverá apontamento musical ao som da guitarra portuguesa tocada pelo músico profissional Nuno Dias que fará com que os presentes entrem na beleza do quotidiano lisboeta representada nas pinturas expostas.
GIUSEPPE ROMANO
Conhecido como Pino, é um italiano reformado, ex diretor do Banco Unicredit.
Nasceu a 18 de julho de 1949, em Genazzano (Roma) e teve a sorte de renascer em Lisboa a 28 de fevereiro de 2019, quando veio viver para esta cidade mágica. Aqui ficou imediatamente maravilhado pela luz, pela qualidade de vida, pela beleza da cidade e dos seus azulejos, mas sobretudo pela qualidade da alma portuguesa. Recorda-se, portanto, das obras de Daniel Buren, Lawrence Weiner e outros artistas conceptuais racionalistas minimalistas que teve a sorte de conhecer e frequentar na sua juventude, quando trabalhava no banco, mas, ao mesmo tempo, criava esculturas de bronze muito apreciadas pelas pessoas que sentiam que falavam de vida, de sonhos e de amor. Deixou de fazer esculturas e começou, assim, a pintar para homenagear a cidade de Lisboa, inspirado nos seus azulejos, mas pensando nas obras daqueles grandes artistas, sem omitir aquelas de Kandinsky, que ligava a cor azul à forma do círculo, o vermelho à do quadrado e o amarelo à do triângulo: assim nasceu “Uma mulher com amor”. Parafraseando a música e o filme “Um Americano em Paris”, aqui está “Um Italiano em Lisboa” com a sua exposição “A VIDA É BELA...EM LISBOA É MELHOR”, com obras que falam de cinema, música, dança, cozinha e amor.