Música
Poetry Ensemble na 2ª edição da VERSÁTIL – Feira do Livro de Leiria
Até 25 de maio, Leiria transforma-se num palco para o pensamento e diversidade com a segunda edição da VERSÁTIL – um evento que integra a Feira do Livro da cidade.
24 Mai 2025 | 18h30
Jardim Luís de Camões
Largo 5 de Outubro 48, 2400-137 Leiria
Preço
Entrada livre
No dia 24 de maio, pelas 18h30, no Jardim Luís de Camões, o Poetry Ensemble, com a participação especial de Patrícia Relvas, apresenta “No País dos Sacanas” – um exercício de confluência entre poesia, música e palavra dita. A entrada é livre!
"No país dos sacanas", Poetry Ensemble
Não há outra forma de ser poeta, ou artista em geral, sem refletir os tempos em que vivemos.
É preciso olhar não só o que nos rodeia, as causas, as faltas e falhas de humanidade - dos outros e nossas - sem desviar o olhar, mas também para os outros que habitam o mesmo espaço de responsabilidade criativa, os nossos contemporâneos. Olhar o que escreveram é uma forma de olhar a realidade também, nomeadamente uma realidade que nunca chegámos - e esperamos não chegar - a conhecer e de uma forma que nunca conseguiríamos atingir sem a sua perspectiva.
O poema nasce da necessidade inelutável de criação em direção à liberdade, estado natural do ser humano, contra toda e qualquer relação de opressão e violência gerada pelo excesso ou ilegitimidade do poder, seja dos outros seja nosso. Porque sacanas todos o são, mesmo os melhores, às suas horas, como bem aponta Jorge de Sena. E esse caminho faz-se pelo poema, que é a constituição do nosso país interior (L. Cohen).
Neste álbum são interpretados e musicados poemas de poetas que escreveram - e escrevem - durante e contra a opressão e a hipocrisia social e humana (e.g. Miguel Torga, Jorge de Sena, Wislawa Szymborska, Ruy Belo, Charles Bukowski, Jorge de Sousa Braga, Nadia Anjuman, Mário-Henrique Leiria, Maya Abu Al-Hayat, José Miguel Silva, entre outros). São poemas de ironia, sátira, surrealismo ou mesmo denúncia, que até hoje continuam a indicar o caminho da liberdade e da humanidade, desde tempos em que o mero exercício de pensar e criar livremente era proibido e severamente punido. Graças a eles somos livres, também, se continuarmos a dizê-los juntos e em voz alta, por um país com menos sacanas.
O novo álbum tem edição prevista para 2025 e conta com a participação da convidada especial Patrícia Relvas (Lavoisier) nas vozes.
Alexandre Cortez - baixo e programações
Filipe Valentim - teclas e sintetizadores
Luís Bastos - clarinete e saxofone
Paula Cortes - voz
José Anjos - voz, guitarra e percussões
Patrícia Relvas (Lavoisier) - voz (convidada especial)
"No país dos sacanas", Poetry Ensemble
Não há outra forma de ser poeta, ou artista em geral, sem refletir os tempos em que vivemos.
É preciso olhar não só o que nos rodeia, as causas, as faltas e falhas de humanidade - dos outros e nossas - sem desviar o olhar, mas também para os outros que habitam o mesmo espaço de responsabilidade criativa, os nossos contemporâneos. Olhar o que escreveram é uma forma de olhar a realidade também, nomeadamente uma realidade que nunca chegámos - e esperamos não chegar - a conhecer e de uma forma que nunca conseguiríamos atingir sem a sua perspectiva.
O poema nasce da necessidade inelutável de criação em direção à liberdade, estado natural do ser humano, contra toda e qualquer relação de opressão e violência gerada pelo excesso ou ilegitimidade do poder, seja dos outros seja nosso. Porque sacanas todos o são, mesmo os melhores, às suas horas, como bem aponta Jorge de Sena. E esse caminho faz-se pelo poema, que é a constituição do nosso país interior (L. Cohen).
Neste álbum são interpretados e musicados poemas de poetas que escreveram - e escrevem - durante e contra a opressão e a hipocrisia social e humana (e.g. Miguel Torga, Jorge de Sena, Wislawa Szymborska, Ruy Belo, Charles Bukowski, Jorge de Sousa Braga, Nadia Anjuman, Mário-Henrique Leiria, Maya Abu Al-Hayat, José Miguel Silva, entre outros). São poemas de ironia, sátira, surrealismo ou mesmo denúncia, que até hoje continuam a indicar o caminho da liberdade e da humanidade, desde tempos em que o mero exercício de pensar e criar livremente era proibido e severamente punido. Graças a eles somos livres, também, se continuarmos a dizê-los juntos e em voz alta, por um país com menos sacanas.
O novo álbum tem edição prevista para 2025 e conta com a participação da convidada especial Patrícia Relvas (Lavoisier) nas vozes.
Alexandre Cortez - baixo e programações
Filipe Valentim - teclas e sintetizadores
Luís Bastos - clarinete e saxofone
Paula Cortes - voz
José Anjos - voz, guitarra e percussões
Patrícia Relvas (Lavoisier) - voz (convidada especial)
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