"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Exposições

Por um fio

A exposição de artes plásticas aqui apresentada pelos artistas Cláudia Guerreiro e Filipe Romão, foi tecida por um sem número de fios que tiveram origem nesses ensejos, veredas e ligações.

Filipe Romão Morada#04, 2025 Grafite sobre papel

27 Mai a 19 Jul 2025

Ruínas do Convento do Carmo
Largo do Carmo, 1200-092 Lisboa

Ao contrário do que, normalmente, significa a expressão Por um fio, neste contexto ela assume uma conotação dupla: representando tanto o que se perde como o que se pode ganhar quando está suspenso ou unido por um fio, respectivamente.

Foi essa relação dupla que tanto Cláudia Guerreiro, como Filipe Romão estabeleceram com a colecção do Museu Arqueológico do Carmo, interligando as criações que apresentam nesta exposição com algumas das peças expostas nas salas 1, 2, 3 e 4. Citando John Berger “A forma como vemos as coisas é afectada pelo que conhecemos ou por aquilo em que acreditamos.

(…) Nunca nos limitamos a olhar para uma coisa: estamos sempre a olhar para a relação entre as coisas e nós mesmos. A nossa visão é continuamente activa, move-se incessantemente (…), mesmo que não tenhamos consciência desse facto. Assistimos assim a uma reciprocidade entre o olhar do artista sobre algumas peças do MAC e o seu edifício, e as obras de arte criadas para esta exposição.(…)

Célia Nunes Pereira 

Horário: Segunda a sábado, das 10h às 18h

Curadoria de Célia Nunes Pereira

Fonte: AgendaLX
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