Conferências
Debate "Democracia e Trabalho"
Debate dinamizado pelo Observatório para as condições de vida e de trabalho.

26 Jun 2025 | 18h30
Biblioteca Camões
Largo do Calhariz, 17 - 1º Esq., 1200-086 Lisboa
Preço
Entrada livre
Por: Bárbara Stiegler (Filósofa) e Emmanuel Renault (filósofo)
Moderador: Duarte Rolo e Raquel Varela
Sinopse: O mundo do trabalho sofreu alterações significativas nas últimas décadas. Seja nas empresas, nos hospitais, nas escolas, etc., a vida quotidiana dos trabalhadores foi transformada por novas formas de organização do trabalho. A título de exemplo, refira-se a difusão do teletrabalho na sequência da pandemia, a introdução de novas tecnologias (nomeadamente a IA), a uberização, etc. Para muitos comentadores, estas transformações assinalam o fim do trabalho humano. O trabalho estaria condenado a desaparecer, não valendo assim a pena investir energias na procura por formas de trabalhar mais livres, mais prazerosas ou mais em acordo com as exigências ecológicas do presente. Neste debate, gostaríamos de discutir a hipótese oposta: aquela que faria do trabalho um lugar central para a transformação política das nossas sociedades. Os nossos dois convidados distinguiram-se pela sua forma original de conceber as relações entre trabalho e democracia. Barbara Stiegler é professora de filosofia na Universidade Bordeaux-Montaigne, especialista do pensamento de Nietzsche e autora diversos livros sobre a relação entre o neoliberalismo e a democracia. Emmanuel Renault é professor de filosofia na Universidade Paris-Nanterre, autor de inúmeras publicações sobre Hegel, Marx e sobre a tese da centralidade do trabalho. Eis a questão que queremos colocar com estes autores : como seria um regime de trabalho realmente democrático?
Público-alvo: Estudantes de ciências humanas e sociais, trabalhadores e os seus representantes, cidadãos e curiosos em geral.
Tipo de acesso: Livre sujeito à lotação da sala
Moderador: Duarte Rolo e Raquel Varela
Sinopse: O mundo do trabalho sofreu alterações significativas nas últimas décadas. Seja nas empresas, nos hospitais, nas escolas, etc., a vida quotidiana dos trabalhadores foi transformada por novas formas de organização do trabalho. A título de exemplo, refira-se a difusão do teletrabalho na sequência da pandemia, a introdução de novas tecnologias (nomeadamente a IA), a uberização, etc. Para muitos comentadores, estas transformações assinalam o fim do trabalho humano. O trabalho estaria condenado a desaparecer, não valendo assim a pena investir energias na procura por formas de trabalhar mais livres, mais prazerosas ou mais em acordo com as exigências ecológicas do presente. Neste debate, gostaríamos de discutir a hipótese oposta: aquela que faria do trabalho um lugar central para a transformação política das nossas sociedades. Os nossos dois convidados distinguiram-se pela sua forma original de conceber as relações entre trabalho e democracia. Barbara Stiegler é professora de filosofia na Universidade Bordeaux-Montaigne, especialista do pensamento de Nietzsche e autora diversos livros sobre a relação entre o neoliberalismo e a democracia. Emmanuel Renault é professor de filosofia na Universidade Paris-Nanterre, autor de inúmeras publicações sobre Hegel, Marx e sobre a tese da centralidade do trabalho. Eis a questão que queremos colocar com estes autores : como seria um regime de trabalho realmente democrático?
Público-alvo: Estudantes de ciências humanas e sociais, trabalhadores e os seus representantes, cidadãos e curiosos em geral.
Tipo de acesso: Livre sujeito à lotação da sala