Panelas de conservas e covilhetes de doce: O lugar da cerâmica na arte doceira portuguesa dos séculos XVII e XVIII
No âmbito da exposição O barro azul de Lisboa, João Pedro Gomes, professor na Escola Superior de Educação de Coimbra (IPC) e na Escola de Hotelaria e Turismo de Portugal, apresentará uma palestra sobre o lugar da cerâmica na arte doceira portuguesa dos séculos XVII e XVIII, seguida de uma demostração e prova gastronómica de Luís Gomes e Eduardo Vicente, da Escola de Hotelaria e Turismo de Portugal.
16 Jul 2025 | 18h00
Museu de Lisboa - Teatro Romano
Rua de S. Mamede, 3A, 1100-532 Lisboa
Essencial às práticas culinárias e de comensalidade desde o Neolítico, a cerâmica manteve-se central e transversal às várias atividades do quotidiano humano até ao final do século XIX. Mangas de botica, potes para conservas, púcaros de água, porcelanas para fruta, pequenos pratos de sobremesa ou covilhetes para doces são alguns dos testemunhos das materialidades cerâmicas associadas à produção e consumo de doces durante período moderno português e que, hoje, é possível correlacionar através do recurso a fontes escritas coevas, como livros de cozinha, os registos de despesas ou a literatura.
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