Música
"Paramos ou Morremos? E no intervalo… vamos à ópera!"
Espetáculo lírico sobre sustentabilidade ambiental ‘vai andar nos ouvidos de toda a gente’... É uma espécie de Pasta Medicinal Couto, mas, desta feita, a panaceia, ao contrário do (re)conhecido dentífrico e do seu lema, que fizeram furor há umas décadas, em vez das bocas e da saúde oral a que se fazia referência na respetiva publicidade, neste caso, é mesmo para os “ouvidos de toda a gente”.
15 Jul a 19 Jul 2025
Alameda de Cartes - ( junto à Piscina Municipal de Cartes)
[morada do Quarteto Contratempus] Rua Chaves de Oliveira, 132 - 4350-302 Porto
E se no título acima há uma ligeira concessão à célebre frase eventualmente atribuível a Francis Bacon: “Nasce-se, vive-se e morre-se. E no intervalo faz-se qualquer coisa”, “Paramos ou Morremos” é na essência uma ópera sobre sustentabilidade ambiental em formato audiowalk cujo primeiro dos méritos é, sem qualquer presunção, o de retirar a ópera do seu nicho sagrado, o palco, levando-a para o espaço público.
A iniciativa é promovida pelo Quarteto Contratempus, conta com o apoio da DGArtes e da Junta de Freguesia de Campanhã e acontece entre os dias 15 e 19 de julho, às 21h00 e repete às 22h15. O referido espetáculo itinerante intitula-se de forma mais extensa como “Paramos ou Morremos – Uma ópera nos teus ouvidos. Um passeio sensorial” e é o espetador, na sua própria condição de andarilho, caminhante, que vai ser literalmente o portador deste espetáculo de ópera ao longo de um percurso que se estabelece a partir de uma zona próxima à Piscina de Cartes (Alameda de Cartes), em Campanhã, no Porto.
Convém, por outro lado, salientar que esta criação, o projeto “Paramos ou Morremos”, terá lugar em Campanhã, afinal a freguesia onde se encontra a sede do Quarteto Contratempus e partir da qual a estrutura estabelece uma radial de conexões nesta órbita geográfica de labor.
A iniciativa é promovida pelo Quarteto Contratempus, conta com o apoio da DGArtes e da Junta de Freguesia de Campanhã e acontece entre os dias 15 e 19 de julho, às 21h00 e repete às 22h15. O referido espetáculo itinerante intitula-se de forma mais extensa como “Paramos ou Morremos – Uma ópera nos teus ouvidos. Um passeio sensorial” e é o espetador, na sua própria condição de andarilho, caminhante, que vai ser literalmente o portador deste espetáculo de ópera ao longo de um percurso que se estabelece a partir de uma zona próxima à Piscina de Cartes (Alameda de Cartes), em Campanhã, no Porto.
Convém, por outro lado, salientar que esta criação, o projeto “Paramos ou Morremos”, terá lugar em Campanhã, afinal a freguesia onde se encontra a sede do Quarteto Contratempus e partir da qual a estrutura estabelece uma radial de conexões nesta órbita geográfica de labor.
Para este projeto, a referida estrutura de índole musical, localizada na zona da Corujeira, contou com a participação da Associação TODOS – Associação do Porto de Paralisia Cerebral, Centro Social Paroquial da Senhora do Calvário, Centro Social de Soutelo – Centro de Dia e de Convívio da Corujeira e Associação para a Promoção da Saúde – Norte Vida, que assim se juntaram nesta reflexão sobre a sustentabilidade, criando uma rede de colaboração e partilha de saberes, onde participaram crianças entre os 6 e os 14 anos, do Bairro de Contumil e idosos cuja idade se situa até aos 90 anos. Deste caldo de perspetivas diferenciadas nasceram instalações artísticas que querem sensibilizar o público para a urgência de mudar comportamentos, reforçando a ideia de que todos temos um papel na construção de um futuro mais sustentável.
Durante a caminhada, o público é convidado a colocar os auscultadores, a ópera vai incumbir-se de marcar ‘o com… passo’ do ‘andamento’ de cada um. O espetáculo lírico vai assim prosseguir rumo à descoberta de novos caminhos e despertar os participantes acerca da necessidade de continuar a desbravar um caminho sustentável para o planeta. Ao som do piano, do violoncelo, do clarinete e da voz, os “peregrinos melómanos”, se assim lhes podemos chamar, ou de forma menos elaborada, os caminhantes, vão tropeçar positivamente em poesia e instalações artísticas que refletem sobre o papel do indivíduo na transformação dos hábitos e do colapso ambiental.
No que concerne à criação musical em sim mesma, o projeto tem a assinatura do Quarteto Contratempus, os textos e libreto são uma concepção de Simão Luís e a composição está a cargo de Diogo Costa Ferreira. Os intérpretes que o público irá ouvir ao longo desta trilha sonora serão a soprano Teresa Nunes, no clarinete estará Crispim Luz, Pedro Fernandes incumbe-se do violoncelo e Sérgio A será o pianista de serviço. Este naipe de músicos foi dirigido para o efeito pelo maestro Diogo Costa. A gravação e a masterização esteve a cargo de Gustavo Almeida (para ver na íntegra as pessoas e entidades que contribuíram para o projeto, nomeadamente as que estão afetas às instalações artísticas, é favor ver a ficha técnica no rodapé).
Ficha Artística/Técnica
Equipa
Criação de Quarteto Contratempus
Textos & Libreto Simão Luís
Composição Diogo da Costa Ferreira
Soprano Teresa Nunes
Clarinete Crispim Luz
Violoncelo Pedro Fernandes
Piano Sérgio de A
Maestro Diogo Costa
Gravação e Masterização Gustavo Almeida
Instalações de Vídeo Miguel F
Instalação de Vídeo de animação - Ana Luísa Silva
Instalações Artísticas Rui Azevedo em colaboração com Associação Todos . Associação do Porto de Paralisia Cerebral . Centro Social Paroquial da Senhora do Calvário . Centro Social de Soutelo - Centro de Dia e de Convívio da Corujeira . Associação para a Promoção da Saúde - Norte Vida
Técnico de som Tiago Ralha
Produção Jessica Roque e Isabela Oliveira
Comunicação Marta Baptista
Apoio: Antena 2, Lipor, Flora Lusitana, Cenasef - Centro Nacional de Sementes Florestais
Projeto financiado pela Junta de Freguesia de Campanhã
Parceiros Associação Todos . Associação do Porto de Paralisia Cerebral . Centro Social Paroquial da Senhora do Calvário . Centro Social de Soutelo - Centro de Dia e de Convívio da Corujeira . Associação para a Promoção da Saúde - Norte Vida
O Quarteto Contratempus é uma estrutura financiada pela Direção Geral das Artes / Ministério da Cultura
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