Exposições
50 Independentes: Arte e Liberdade nos Países Africanos de Língua Portuguesa
Exposição que assinala os 50 anos das independências de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe.

12 Jul a 30 Ago 2025
Entre os nomes apresentados destacam-se artistas com percursos internacionais consolidados, como Ana Silva, Bertina Lopes, Ernesto Shikhani, Malangatana Ngwenya, Manuel Figueira, Manuela Jardim, Reinata Sadimba e Teresa Roza d’Oliveira, entre muitos outros.
A Perve Galeria, em parceria com a Casa da Liberdade – Mário Cesariny, apresentam a exposição “50 Independentes: Arte e Liberdade nos Países Africanos de Língua Portuguesa”, que celebra os 50 anos das independências de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe.
Com curadoria de Carlos Cabral Nunes, a exposição reúne obras de 50 artistas representados na Coleção Lusofonias, um acervo construído ao longo de mais de duas décadas com o objetivo de valorizar e divulgar a produção artística do vasto território da lusofonia, em particular de autores que têm sido historicamente invisibilizados pelo sistema da arte e pela narrativa dominante.
O núcleo patente na Perve Galeria, complementar ao apresentado na Casa da Liberdade – Mário Cesariny, apresenta um conjunto alargado e diverso de obras que atravessam diferentes disciplinas artísticas e abrangem mais de 75 anos de produção nos PALOP, organizados em três núcleos temáticos. O primeiro evidencia práticas de resistência ao colonialismo e aos regimes autoritários, com uma forte carga política e emancipatória; o segundo reflete os processos de afirmação identitária e cultural no pós-independência; o terceiro explora dinâmicas contemporâneas, evocando temas como a diáspora, os cruzamentos culturais e a complexidade das experiências híbridas no contexto global.
Através de obras de artistas de distintas gerações e geografias, incluindo nomes com percursos internacionais já consolidados, como Ana Silva, Bertina Lopes, Ernesto Shikhani, Malangatana Ngwenya, Manuel Figueira, Manuela Jardim, Reinata Sadimba ou Teresa Roza d’Oliveira, entre muitos outros, esta exposição constitui um espaço de encontro, escuta e reflexão crítica sobre os caminhos da arte e da liberdade nos Países Africanos de Língua Portuguesa.
Propõe-se assim uma leitura ampla e plural da produção artística lusófona, destacando o papel da arte como forma de resistência, memória e construção de futuros mais justos e inclusivos.