Durante três dias, o Parque de Jogos 1.º de Maio INATEL transforma-se numa verdadeira cidade aberta, com um programa gratuito e ao ar livre que integra música e dança, teatro, cinema, fotografia, sabores, arruadas, desfiles, oficinas e tertúlias.
Na música, o cartaz cruza patrimónios e novas linguagens: o encontro do canto polifónico feminino de Manhouce com o cante alentejano, o projeto Nun me Lhembra de Squecer que alia jazz à língua mirandesa, a inovação da Suite Bandopipo da Orquestra de Bandolins de Esmoriz, os concertos vibrantes de Retimbrar e Sopa de Pedra, e ainda o espetáculo Sons do Douro. Junta-se também o showcase intimista de cordofones e percussão tradicional de Daniel Pereira, a energia dançante da Chulada de Ponte Velha e a celebração das culturas musicais dos PALOP no encontro entre o Projeto Rizoma, a Orquestra Geração e grandes vozes da lusofonia.
No teatro, destacam-se o tradicional Teatro Dom Roberto (Teatro e Marionetas de Mandrágora), a recriação da lendária história do Galo de Barcelos pela Associação Amigos do Pato de Rio Côvo, e a performance Mulheres Móveis (Astro Fingido), dedicada às mulheres carreteiras de Paredes.
O cinema marca presença com uma seleção de títulos em parceria com o Doclisboa, o Museu do Douro e associações regionais, retratando práticas, representações e expressões do património imaterial.
As oficinas e tertúlias oferecem ao público contacto direto com artes e ofícios tradicionais: filigrana, bordados, brinquedos, loiça preta de Bisalhães, rendas de bilros, caretos de Podence, cordofones, marionetas, percussão, cavaquinho, danças tradicionais e muito mais.
Os sabores ficam a cargo dos chefes Hélio Loureiro e Marco Gomes, além de confrarias gastronómicas que trazem à mesa o Covilhete, a Regueifa, o Biscoito e a Queimada Galega.
E pelas ruas do recinto ecoarão arruadas e desfiles com caretos, chocalheiros, gaiteiros, castanholas, bandas e ranchos, recriando a alma popular das festas tradicionais.
A Cidade das Tradições é um evento aberto a todos, pensado como convite à participação espontânea, à troca de experiências e à descoberta de um mapa cultural vivo, que valoriza tradições, dá voz a comunidades e aproxima públicos.
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