Festivais
Festa da Escola da Vila
A Festa da Escola da Vila está de regresso, para a sua 4ª edição, afirmando-se como um dos momentos centrais da programação cultural no Porto Santo.
3 Out a 5 Out 2025
Escola do Porto Santo - PORTA33
R. Dona Berta de Moura Teixeira Aguiar, 9400-154 Vila Baleira
Preço
Entrada livre
Durante três dias, de 3 a 5 de outubro, a antiga Escola da Vila e o Centro Cultural e de Congressos do Porto Santo serão palco de concertos, oficinas, performances, conversas, feira de produtos locais, gastronomia, cinema ao ar livre e caminhadas na cidade, num encontro aberto entre artistas, comunidade e visitantes, onde o trabalho desenvolvido ao longo do ano é partilhado.
Organizada pela PORTA33, a Festa reafirma a missão da instituição no Porto Santo: revitalizar a antiga Escola da Vila como espaço de memória, experimentação artística e aprendizagem coletiva, promovendo a participação ativa e inclusiva da população.
Na programação de 2025, destacam-se os seguintes momentos:
3 de outubro – Centro Cultural e de Congressos do Porto Santo
- 18h00 – *[Espetáculo de abertura] Pulsar: Um encontro de corpos, espaços e tempos, uma criação de Marco Santos com a participação de utentes da Universidade Sénior do Porto Santo, CACI Porto Santo e Grupo de Estudantes da Escola Profissional Cellf (Centro de Estudos, Línguas e Formação do Funchal)1
- 21h00 – *[Concerto de abertura] Cristina Clara, acompanhada pelos Coros Infanto-Juvenil da Junta de Freguesia do Porto Santo e da Universidade Sénior do Porto Santo, com a participação dos músicos Pedro Loch (guitarra clássica), Edu Miranda (bandolim), e Rolando Semedo (baixo). 2
4 e 5 de outubro – Escola da Vila
- 11h00 – 23h00 - Feira de produtos locais e gastronomia, oficinas, performances e passatempos.
- 15h00 (4 Out.) - Inauguração da exposição Atlas do Planeamento, seguida de conversa com os arquitetos Pedro Gonçalves, Rui Campos Matos e do Diretor Regional do Ordenamento do Território, Ilídio Sousa. 3
- 16h00 (4 Out.) – **Oficina de joeiras, com Miguel Tibúrcio 4
- 17h45 (4 Out.) – Visita guiada à exposição Porto Santo, do ilustrador Daniel Silvestre 5
- 18h00 e 20h30 (4 Out.) – **Cultura Sound System: Origens, Técnica e Performance | Oficina, seguida por DJ Set com Pitanga Discos 6
- 17h00 (5 Out.) – Canção à Escola da Vila pelos Coros Infanto-Juvenil da Junta de Freguesia do Porto Santo e Universidade Sénior
- 18h00 (5 Out.) – **Oficina PULSAR - Corpo do Som, orientada por Marco Santos 1
- 22h30 (5 Out.) – [Cinema ao ar livre] Aquele Querido Mês de Agosto, de Miguel Gomes 7
Entrada livre!
*Os espetáculos são gratuitos mediante reserva antecipada através de porta33.com / porta33@porta33.com / +351 966 616 576 OU mediante levantamento de bilhete no Centro Cultural e de Congressos do Porto Santo
**As oficinas são gratuitas mediante inscrição através de porta33.com / porta33@porta33.com / +351 966 616 576
NOTAS:
1 PULSAR é um encontro inclusivo, onde música, dança e teatro se fundem num só instrumento: o Corpo. Do ritmo e do movimento à quietude do silêncio, emerge uma consciência expandida do Corpo, do Espaço e do Tempo. Um território onde cada gesto é som, cada pausa é dança e cada respiração é cena, tecendo diálogo entre as singularidades de diferentes comunidades. No centro, a noção de ser insular: cada corpo como uma ilha que se abre ao encontro, tecendo relações e pertença no espaço coletivo.
PULSAR afirma o corpo como lugar de inclusão, diálogo e criação, onde a arte se torna ponte entre mundos, tempos e gerações.
PULSAR é uma criação de Marco Santos, músico, criador e explorador do corpo como instrumento. Fundador da United Art Movement (Holanda e Portugal) e da Pulsar – Companhia do Corpo, projetos que celebram a arte como ponte entre pessoas, explorando o diálogo entre som, gesto e presença.
2 Cristina Clara e os músicos que a acompanham juntam-se, mais uma vez a diferentes grupos corais da comunidade porto-santense para desenvolverem uma criação colaborativa, encontrando um lugar em comum e partilhando caminhos através da música.
Cristina Clara é cantora e autora. Natural do Minho, mudou-se para Lisboa onde, durante vários anos se dividiu entre a música e a enfermagem. Cresceu entre as canções tradicionais que a mãe lhe cantava e cedo se revelou amante de poesia e das artes performativas. Fez parte do Grupo de Teatro de Letras e foi depois de interpretar uma jovem fadista que recebeu o convite do fadista Marco Rodrigues para cantar pela primeira vez numa casa de fados. Em 2021 lançou o seu disco de estreia “Lua Adversa”, distribuído pela Sony Music, um álbum que explora sobretudo as afinidades entre a canção urbana de Lisboa e o choro brasileiro, com músicos convidados de Portugal e Brasil. Desde então já atuou em palcos como o Fado Café no NOS Alive, Há Fado no Cais no CCB ou o Teatro da Trindade. Participou, como intérprete e compositora, no Festival RTP da Canção em 2024. O foco de Cristina Clara é sempre expandir a sua linguagem musical e poética e promover diálogos por vezes improváveis através da música.
3 Atlas do Planeamento é uma mostra que aprofunda o planeamento urbano na Região Autónoma da Madeira, onde são desvendados planos e projetos urbanísticos desenvolvidos para as cidades e vilas da Madeira e Porto Santo, antes dispersos e fragmentados em diversos arquivos públicos e privados, agora agrupados de forma meticulosa. A exposição apresenta cerca de 80 planos, anteriores ao primeiro plano diretor municipal de cada município, provenientes de 11 fontes arquivísticas distintas.
Através desta exposição-investigação propõe-se acompanhar o percurso da complexa evolução do espaço urbano, assinalando os aspetos mais significativos do planeamento da Madeira e do Porto Santo.
A exposição tem a coordenação geral de Ilídio Sousa, Diretor Regional do Ordenamento do Território. A coordenação da investigação, recolha documental e projeto expositivo é dos arquitetos Pedro Gonçalves e Amanda Conduto. Este projeto contou também com a análise de um conjunto de arquitetos, urbanistas e historiadores como Carolina Sumares, Cristina Perdigão, Daniela Alcântara, David Oliveira, Emanuel Gaspar, Gil Gama, Gustavo Freitas, Jorge Freitas, Luís Xavier, Pedro Gonçalves, Pedro Ribeiro, Roberto Rodrigues, Rui Campos Matos e Rui Carita. A organização desta exposição é da Direção Regional do Ordenamento do Território.
4 Oficina de joeiras. No Porto Santo há vento de sobra, só falta dar-lhe forma. Neste workshop, orientado pelo Sr. Miguel Tibúrcio, será possível aprender uma arte tradicional que fez parte do quotidiano de muitas famílias e marcou gerações de brincadeiras ao ar livre. A atividade é aberta a todas as idades. As crianças até aos 10 anos devem, no entanto, estar acompanhadas por um adulto.
5 A exposição Porto Santo resultou de um convite a Daniel Silvestre para participar, enquanto ilustrador, num guia informativo/artístico sobre a ilha do Porto Santo a partir da Escola da Vila. Uma parte dos desenhos presentes na exposição foram produzidos em residência na Escola da Vila entre os meses de agosto e setembro de 2024. Esta exposição integra o ciclo EIRA - Contributos para a Escola do Porto Santo e o seu Território.
Daniel Silvestre exerce atividade de ilustrador desde 2006, tendo ilustrado, entre outros, textos de Alice Vieira, Ana Saldanha, João Pedro Mésseder, José Luís Peixoto, Machado de Assis, Sophia de Mello Breyner Andresen e Raúl Brandão. Foi ilustrador residente do Museu da Cidade (atual Museu do Porto) entre 2021 e 2023. Foi selecionado para a 1ª edição da Residência de Banda Desenhada em Bruxelas (uma iniciativa conjunta do IP Camões – Centro de Língua Portuguesa em Bruxelas e da Bedeteca de Beja), em 2023. Prémio de melhor edição independente na 35ª edição do Festival de Banda Desenhada da Amadora. Atualmente é docente convidado de desenho na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e na Escola Superior de Design do IPCA (Barcelos).
6 A Oficina da Pitanga Discos convida os participantes a uma viagem pelas origens da cultura sound system jamaicana e a sua influência revolucionária na música e comunidades ao redor do globo. Desde as ruas de Kingston dos anos 40 até às pistas de dança contemporâneas, explorar-se-á como esta cultura criou géneros como ska, dub, dancehall, e posteriormente influenciou hip hop, música electrónica, dubstep e drum'n'bass. De forma acessível, serão abordados os componentes técnicos que fazem funcionar um sound system, como trabalhar com uma mesa de mistura, os efeitos usados, a escolha dos discos e explicando como a evolução sonora moldou a própria música. Descobriremos a dinâmica performativa única entre selector, operador de som e toaster/MC, onde a fronteira entre audiência e performer se dissolve, criando momentos de comunhão e unidade.
Estes são os preparativos essenciais para quem quiser participar ativamente na sessão da Pitanga Discos que se seguirá, compreendendo esta cultura que continua a empoderar comunidades através do poder transformador do som.
Esta oficina e posterior DJ set, contam com Plantaseed (MC e selector de Portalegre) como mestre de cerimónias, enquanto DJ RUFIA estará a operar o sistema de som e a selecionar a música, criando a dinâmica autêntica da cultura sound system.
7 Aquele Querido Mês de Agosto é a segunda longa-metragem de Miguel Gomes, que cruza ficção com documentário. No coração de Portugal serrano, no mês de Agosto, multiplicam-se os populares e as atividades. Regressam à terra, lançam foguetes, controlam fogos, cantam karaoke, atiram-se da ponte, caçam javalis, bebem cerveja, fazem filhos. Se o realizador e a equipa do filme tivessem ido diretamente ao assunto, resistindo aos bailaricos, reduzir-se-ia a sinopse: «Aquele Querido Mês de Agosto acompanha as relações sentimentais entre pai, filha e o primo desta, músicos numa banda de baile». Amor e música, portanto.
(Ano: 2008)
Esta sessão de cinema ao ar livre é uma colaboração com os Screenings Funchal — uma iniciativa do Clube de Cinema Independente - Cineclube do Funchal em parceria com os Cinemas NOS.
A programação completa pode ser consultada AQUI.
A Festa da Escola da Vila 2025 tem o apoio de:
- [Apoio Financeiro] Ministério da Cultura / Direção-Geral das Artes, Governo Regional da Madeira | Secretaria Regional de Turismo, Ambiente e Cultura e Município do Funchal;
- [Apoio Bens e Serviços] Governo Regional da Madeira | Secretaria Regional de Educação, Ciência e Tecnologia | Secretaria Regional das Finanças, Município do Porto Santo, Sociedade de Desenvolvimento do Porto Santo, S.A., Instituto de Emprego da Madeira, Plano Nacional das Artes, RTP Madeira, Diário de Notícias, An Island Apart, Tintas CIN, Lubrimade e Hotel Navigator Colombus
Sobre a PORTA33
A PORTA33, declarada entidade de utilidade pública e distinguida com a Medalha de Mérito Cultural (Ministério da Cultura, 2025), é uma associação cultural que desenvolve, desde 1989, no Funchal, um trabalho continuado na área da arte contemporânea. Desde 2019, através do Projeto Escola do Porto Santo, expandiu a sua missão à ilha do Porto Santo, onde tem vindo a dinamizar a antiga Escola da Vila como laboratório artístico e educativo.
Organizada pela PORTA33, a Festa reafirma a missão da instituição no Porto Santo: revitalizar a antiga Escola da Vila como espaço de memória, experimentação artística e aprendizagem coletiva, promovendo a participação ativa e inclusiva da população.
Na programação de 2025, destacam-se os seguintes momentos:
3 de outubro – Centro Cultural e de Congressos do Porto Santo
- 18h00 – *[Espetáculo de abertura] Pulsar: Um encontro de corpos, espaços e tempos, uma criação de Marco Santos com a participação de utentes da Universidade Sénior do Porto Santo, CACI Porto Santo e Grupo de Estudantes da Escola Profissional Cellf (Centro de Estudos, Línguas e Formação do Funchal)1
- 21h00 – *[Concerto de abertura] Cristina Clara, acompanhada pelos Coros Infanto-Juvenil da Junta de Freguesia do Porto Santo e da Universidade Sénior do Porto Santo, com a participação dos músicos Pedro Loch (guitarra clássica), Edu Miranda (bandolim), e Rolando Semedo (baixo). 2
4 e 5 de outubro – Escola da Vila
- 11h00 – 23h00 - Feira de produtos locais e gastronomia, oficinas, performances e passatempos.
- 15h00 (4 Out.) - Inauguração da exposição Atlas do Planeamento, seguida de conversa com os arquitetos Pedro Gonçalves, Rui Campos Matos e do Diretor Regional do Ordenamento do Território, Ilídio Sousa. 3
- 16h00 (4 Out.) – **Oficina de joeiras, com Miguel Tibúrcio 4
- 17h45 (4 Out.) – Visita guiada à exposição Porto Santo, do ilustrador Daniel Silvestre 5
- 18h00 e 20h30 (4 Out.) – **Cultura Sound System: Origens, Técnica e Performance | Oficina, seguida por DJ Set com Pitanga Discos 6
- 17h00 (5 Out.) – Canção à Escola da Vila pelos Coros Infanto-Juvenil da Junta de Freguesia do Porto Santo e Universidade Sénior
- 18h00 (5 Out.) – **Oficina PULSAR - Corpo do Som, orientada por Marco Santos 1
- 22h30 (5 Out.) – [Cinema ao ar livre] Aquele Querido Mês de Agosto, de Miguel Gomes 7
Entrada livre!
*Os espetáculos são gratuitos mediante reserva antecipada através de porta33.com / porta33@porta33.com / +351 966 616 576 OU mediante levantamento de bilhete no Centro Cultural e de Congressos do Porto Santo
**As oficinas são gratuitas mediante inscrição através de porta33.com / porta33@porta33.com / +351 966 616 576
NOTAS:
1 PULSAR é um encontro inclusivo, onde música, dança e teatro se fundem num só instrumento: o Corpo. Do ritmo e do movimento à quietude do silêncio, emerge uma consciência expandida do Corpo, do Espaço e do Tempo. Um território onde cada gesto é som, cada pausa é dança e cada respiração é cena, tecendo diálogo entre as singularidades de diferentes comunidades. No centro, a noção de ser insular: cada corpo como uma ilha que se abre ao encontro, tecendo relações e pertença no espaço coletivo.
PULSAR afirma o corpo como lugar de inclusão, diálogo e criação, onde a arte se torna ponte entre mundos, tempos e gerações.
PULSAR é uma criação de Marco Santos, músico, criador e explorador do corpo como instrumento. Fundador da United Art Movement (Holanda e Portugal) e da Pulsar – Companhia do Corpo, projetos que celebram a arte como ponte entre pessoas, explorando o diálogo entre som, gesto e presença.
2 Cristina Clara e os músicos que a acompanham juntam-se, mais uma vez a diferentes grupos corais da comunidade porto-santense para desenvolverem uma criação colaborativa, encontrando um lugar em comum e partilhando caminhos através da música.
Cristina Clara é cantora e autora. Natural do Minho, mudou-se para Lisboa onde, durante vários anos se dividiu entre a música e a enfermagem. Cresceu entre as canções tradicionais que a mãe lhe cantava e cedo se revelou amante de poesia e das artes performativas. Fez parte do Grupo de Teatro de Letras e foi depois de interpretar uma jovem fadista que recebeu o convite do fadista Marco Rodrigues para cantar pela primeira vez numa casa de fados. Em 2021 lançou o seu disco de estreia “Lua Adversa”, distribuído pela Sony Music, um álbum que explora sobretudo as afinidades entre a canção urbana de Lisboa e o choro brasileiro, com músicos convidados de Portugal e Brasil. Desde então já atuou em palcos como o Fado Café no NOS Alive, Há Fado no Cais no CCB ou o Teatro da Trindade. Participou, como intérprete e compositora, no Festival RTP da Canção em 2024. O foco de Cristina Clara é sempre expandir a sua linguagem musical e poética e promover diálogos por vezes improváveis através da música.
3 Atlas do Planeamento é uma mostra que aprofunda o planeamento urbano na Região Autónoma da Madeira, onde são desvendados planos e projetos urbanísticos desenvolvidos para as cidades e vilas da Madeira e Porto Santo, antes dispersos e fragmentados em diversos arquivos públicos e privados, agora agrupados de forma meticulosa. A exposição apresenta cerca de 80 planos, anteriores ao primeiro plano diretor municipal de cada município, provenientes de 11 fontes arquivísticas distintas.
Através desta exposição-investigação propõe-se acompanhar o percurso da complexa evolução do espaço urbano, assinalando os aspetos mais significativos do planeamento da Madeira e do Porto Santo.
A exposição tem a coordenação geral de Ilídio Sousa, Diretor Regional do Ordenamento do Território. A coordenação da investigação, recolha documental e projeto expositivo é dos arquitetos Pedro Gonçalves e Amanda Conduto. Este projeto contou também com a análise de um conjunto de arquitetos, urbanistas e historiadores como Carolina Sumares, Cristina Perdigão, Daniela Alcântara, David Oliveira, Emanuel Gaspar, Gil Gama, Gustavo Freitas, Jorge Freitas, Luís Xavier, Pedro Gonçalves, Pedro Ribeiro, Roberto Rodrigues, Rui Campos Matos e Rui Carita. A organização desta exposição é da Direção Regional do Ordenamento do Território.
4 Oficina de joeiras. No Porto Santo há vento de sobra, só falta dar-lhe forma. Neste workshop, orientado pelo Sr. Miguel Tibúrcio, será possível aprender uma arte tradicional que fez parte do quotidiano de muitas famílias e marcou gerações de brincadeiras ao ar livre. A atividade é aberta a todas as idades. As crianças até aos 10 anos devem, no entanto, estar acompanhadas por um adulto.
5 A exposição Porto Santo resultou de um convite a Daniel Silvestre para participar, enquanto ilustrador, num guia informativo/artístico sobre a ilha do Porto Santo a partir da Escola da Vila. Uma parte dos desenhos presentes na exposição foram produzidos em residência na Escola da Vila entre os meses de agosto e setembro de 2024. Esta exposição integra o ciclo EIRA - Contributos para a Escola do Porto Santo e o seu Território.
Daniel Silvestre exerce atividade de ilustrador desde 2006, tendo ilustrado, entre outros, textos de Alice Vieira, Ana Saldanha, João Pedro Mésseder, José Luís Peixoto, Machado de Assis, Sophia de Mello Breyner Andresen e Raúl Brandão. Foi ilustrador residente do Museu da Cidade (atual Museu do Porto) entre 2021 e 2023. Foi selecionado para a 1ª edição da Residência de Banda Desenhada em Bruxelas (uma iniciativa conjunta do IP Camões – Centro de Língua Portuguesa em Bruxelas e da Bedeteca de Beja), em 2023. Prémio de melhor edição independente na 35ª edição do Festival de Banda Desenhada da Amadora. Atualmente é docente convidado de desenho na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e na Escola Superior de Design do IPCA (Barcelos).
6 A Oficina da Pitanga Discos convida os participantes a uma viagem pelas origens da cultura sound system jamaicana e a sua influência revolucionária na música e comunidades ao redor do globo. Desde as ruas de Kingston dos anos 40 até às pistas de dança contemporâneas, explorar-se-á como esta cultura criou géneros como ska, dub, dancehall, e posteriormente influenciou hip hop, música electrónica, dubstep e drum'n'bass. De forma acessível, serão abordados os componentes técnicos que fazem funcionar um sound system, como trabalhar com uma mesa de mistura, os efeitos usados, a escolha dos discos e explicando como a evolução sonora moldou a própria música. Descobriremos a dinâmica performativa única entre selector, operador de som e toaster/MC, onde a fronteira entre audiência e performer se dissolve, criando momentos de comunhão e unidade.
Estes são os preparativos essenciais para quem quiser participar ativamente na sessão da Pitanga Discos que se seguirá, compreendendo esta cultura que continua a empoderar comunidades através do poder transformador do som.
Esta oficina e posterior DJ set, contam com Plantaseed (MC e selector de Portalegre) como mestre de cerimónias, enquanto DJ RUFIA estará a operar o sistema de som e a selecionar a música, criando a dinâmica autêntica da cultura sound system.
7 Aquele Querido Mês de Agosto é a segunda longa-metragem de Miguel Gomes, que cruza ficção com documentário. No coração de Portugal serrano, no mês de Agosto, multiplicam-se os populares e as atividades. Regressam à terra, lançam foguetes, controlam fogos, cantam karaoke, atiram-se da ponte, caçam javalis, bebem cerveja, fazem filhos. Se o realizador e a equipa do filme tivessem ido diretamente ao assunto, resistindo aos bailaricos, reduzir-se-ia a sinopse: «Aquele Querido Mês de Agosto acompanha as relações sentimentais entre pai, filha e o primo desta, músicos numa banda de baile». Amor e música, portanto.
(Ano: 2008)
Esta sessão de cinema ao ar livre é uma colaboração com os Screenings Funchal — uma iniciativa do Clube de Cinema Independente - Cineclube do Funchal em parceria com os Cinemas NOS.
A programação completa pode ser consultada AQUI.
A Festa da Escola da Vila 2025 tem o apoio de:
- [Apoio Financeiro] Ministério da Cultura / Direção-Geral das Artes, Governo Regional da Madeira | Secretaria Regional de Turismo, Ambiente e Cultura e Município do Funchal;
- [Apoio Bens e Serviços] Governo Regional da Madeira | Secretaria Regional de Educação, Ciência e Tecnologia | Secretaria Regional das Finanças, Município do Porto Santo, Sociedade de Desenvolvimento do Porto Santo, S.A., Instituto de Emprego da Madeira, Plano Nacional das Artes, RTP Madeira, Diário de Notícias, An Island Apart, Tintas CIN, Lubrimade e Hotel Navigator Colombus
Sobre a PORTA33
A PORTA33, declarada entidade de utilidade pública e distinguida com a Medalha de Mérito Cultural (Ministério da Cultura, 2025), é uma associação cultural que desenvolve, desde 1989, no Funchal, um trabalho continuado na área da arte contemporânea. Desde 2019, através do Projeto Escola do Porto Santo, expandiu a sua missão à ilha do Porto Santo, onde tem vindo a dinamizar a antiga Escola da Vila como laboratório artístico e educativo.
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