Desde muito jovem revelou uma vocação natural para os trabalhos manuais. Ainda em criança, já construía não só os seus próprios brinquedos, como também os do irmão e de alguns amigos.

Durante o ensino preparatório, destacou-se nos trabalhos manuais, tendo sido agraciado com uma medalha atribuída pelo Diário de Lisboa, no âmbito de uma iniciativa escolar em 1973, com a criação de um presépio.

Apesar de a vida profissional e as responsabilidades familiares terem colocado em pausa a sua prática artística durante alguns anos, foi aos 42 anos que retomou o contacto com o artesanato, aproveitando tempos livres que o destino lhe proporcionou. Desde então, esta arte passou a fazer parte integrante da sua identidade, sendo considerada por si e por muitos dos que o admiram, quase como uma extensão da sua própria essência.

Durante muito tempo, não cedeu qualquer peça do seu espólio, tal era o apego e a paixão pelo que criava. No entanto, a insistência de amigos e colecionadores de arte levou-o a partilhar algumas das suas obras, não tanto pelo valor monetário, mas pelo reconhecimento e valorização que estas adquiriram em coleções privadas.

Hoje, o artista continua a criar com o mesmo entusiasmo e dedicação, movido sobretudo pela satisfação pessoal, pela vontade de enriquecer o seu espólio e pelo desejo de dar a conhecer o seu trabalho, sempre com a humildade que o caracteriza.

Inauguração: 2 de outubro, 15h00
Horário: 10h00 – 13h00 | 14h00 – 17h00
Encerra: Domingo | 1 de janeiro | 25 de dezembro