"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

Teatro

Espetáculo Simplesmente Abril

Rui Zink escreveu Simplesmente Abril, uma peça de teatro impossível de representar? Três tristes pides e os atuais atores do TAS, são as personagens que dão o mote ao conflito dramático e a forma a este texto sarcástico e corrosivo, que serve de reflexão e crítica, após 50 anos sobre o 25 de Abril de 1974 e da fundação do TAS - Teatro Animação de Setúbal em 1975.

18 Out 2025  |  21h00

Cine-Teatro S. João
Rua Gago Coutinho e Sacadura Cabral, nº1, 2950 Palmela
Imbuídos de sentido crítico, espírito reflexivo e com a consciência da emergente necessidade da plena difusão das Artes e da Cultura, verdadeiramente democrática, transversal e inclusiva, o TAS apresenta um projeto que assenta na exposição nua e crua da nossa história, pontuada de ironia critica, repleta de temas para reflexão, uma vez passados 50 anos sobre a Revolução de Abril. Assumimos a Cultura como componente essencial da democracia conforme está consagrado na Constituição da República Portuguesa, ao nível das tarefas fundamentais do Estado, dos direitos, liberdades e garantias e dos direitos e deveres culturais. Estes são compromissos pelos quais mantemos a intervenção e a luta. Por uma fruição de qualidade, igual para todos, a demonstração cabal de uma viragem nos valores preconizados pelo 25 de Abril. Após 50 anos interessa saber qual a situação das Artes. Foi-lhes conferido um estatuto, foi permitido falar, escrever, criar, sem medo da censura, do autoritarismo, da discriminação, da prisão e da tortura, da castração intelectual, da repressão, da imposição do silêncio. Rui Zink escreveu “Simplesmente Abril”, uma peça impossível de representar? Tal como era impossível a vida antes das conquistas de Abril. Uma sucessão de clichês que servem de mote ao conflito dramático, desenhando personagens que apontam o que se fez, o que ficou por fazer e o que ainda hoje é urgente preservar.

A Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril dirigiu a dez companhias de teatro históricas um convite para apresentarem uma criação artística ou reposição que contribua para a consciência pública do papel que o teatro desempenhou na transição democrática.

Foram selecionadas companhias de teatro com atividade no período da Revolução e que nasceram ou se consolidaram nesse período: Companhia de Teatro de Almada; A Barraca; O Bando; Centro Dramático de Évora; Comuna – Teatro de Pesquisa; Novo Grupo de Teatro – Teatro Aberto; Seiva Trupe – Teatro Vivo; Teatro de Animação de Setúbal; Teatro Experimental de Cascais; e Teatro Experimental do Porto.

Os projetos foram avaliados pela Direção-Geral das Artes (DGARTES) e serão executados até 2025.

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