Música
Ópera "16 Poemas Zen" • de Vítor Rua sobre poemas de Herberto Helder
“16 Poemas Zen” é uma ópera que nasce de um encontro raro entre silêncio e som, entre o sopro poético de Herberto Helder e a ousadia musical de Vítor Rua.
7 Dez 2025 | 17h00
16 POEMAS ZEN
“16 Poemas Zen” é uma ópera que nasce de um encontro raro entre silêncio e som, entre o sopro poético de Herberto Helder e a ousadia musical de Vítor Rua. A obra ergue-se como um ritual contemporâneo, uma meditação sonora onde a palavra se dissolve na música e o gesto se transforma em pensamento. Não há narrativa linear, mas uma sucessão de estados interiores — um percurso espiritual onde o silêncio pesa tanto quanto o som.
Inspirada nos haikus zen do poeta, esta criação propõe uma viagem de introspecção e contemplação. A ópera desdobra-se como um jardim sonoro habitado por presenças imóveis: os músicos tornam-se parte do cenário, corpos que respiram o tempo. A luz — em tons de verde e âmbar — filtra-se como se atravessasse folhas, tornando o palco num espaço de meditação. Cada som ecoa como um traço de areia, cada pausa como um convite à escuta do invisível.
A composição de Vítor Rua, escrita para soprano, violino, contrabaixo, guitarra, piano, flauta, clarinete, trombone, percussão e assobio, conjuga técnicas avançadas, notações gráficas e improvisação dirigida, criando uma textura sonora de rara subtileza. O resultado é uma experiência imersiva, entre o teatro musical, a performance e o concerto contemporâneo. O público é conduzido a um território onde o som se torna matéria espiritual, onde a música respira o mesmo ar da poesia.
“16 Poemas Zen” é, antes de tudo, um gesto de fidelidade — à palavra poética, à escuta, à presença. Uma promessa cumprida a Herberto Helder, transformada agora em som, luz e silêncio.
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