O evento, com entrada gratuita, marca os 50 anos das independências de Angola, Cabo Verde, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Guiné-Bissau, reunindo artistas, investigadores, mediadores culturais e representantes institucionais, para discutir criticamente o impacto da descolonização na criação artística contemporânea.

Com 33 anos de percurso e forte ligação à dramaturgia da lusofonia, o Teatro Meridional propõe um encontro plural que cruza história, política, memória e criação artística, para refletir criticamente sobre o legado da descolonização e pensar futuros possíveis nas artes performativas contemporâneas.

Programa

15 de dezembro | Teatro Meridional
10h00 - Sessão da manhã Mesa 1 - Memórias e Narrativas Pós-Coloniais Moderação: Vicente Alves do Ó

15h00 - Sessão da tarde Mesa 2 - O trabalho Apoiado por Instituições, Desenvolvido em Artes Performativas em Portugal, Fazendo e Criando Pontes com os Países da Lusofonia Moderação: Miguel Abreu Oradores: Américo Rodrigues (DGARTES), Cristina Caetano (Camões - Instituto da Cooperação e da Língua), Fábio Sousa (PROCULTURA - Camões - Instituto da Cooperação e da Língua), Maria Hermínia Cabral (Programa Parcerias com África - Fundação Calouste Gulbenkian)

16 de dezembro | Teatro Meridional
15h00 - Sessão da tarde Mesa 3 - 50 Anos de Independências: O Trabalho Desenvolvido em Artes Performativas em Portugal, Fazendo e Criando Pontes com os Países da Lusofonia Moderação: Paula Magalhães Oradores: Griôt (Zia Soares), Acert (José Rui), Aurora Negra (Isabel Zuaa), Escola da Noite (António Augusto Barros)

19h00 - Leitura Encenada "Um Dia Sonhei que Existia uma Cobra…" Texto Resultante da 11ª Edição do Laboratório de Dramaturgia (TM 2023) desenvolvido sobre o tema do “Retorno”. Autor: Mariana Antão Direção de Leitura Encenada: Natália Luiza Interpretação: Cláudia Oliveira, Diana Melo, Luísa Ortigoso

Sobre as Jornadas
As Jornadas promovem um espaço de diálogo horizontal entre artistas, companhias, investigadores e instituições públicas e privadas, portuguesas e africanas, promovendo a cocriação e uma reflexão crítica sobre o legado da descolonização. O encontro procura reforçar práticas de cocriação, circulação e cooperação cultural, contribuindo para uma leitura crítica do legado colonial e para a construção de novas narrativas nas artes performativas contemporâneas.