"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

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A ascensão do Mont Ventoux

Nesta instalação, Manuel Valente Alves (Abrantes, 1953) utiliza fotografias, desenhos e pinturas, realizados entre 1990 e 2025, para desenvolver um diálogo poético com a carta homónima de Petrarca (Ascensus Montis Ventosi), escrita em 1336.

11 Nov a 15 Fev 2026

Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado
Rua Capelo, 13 1200-444 Lisboa

Os temas centrais abordados nessa carta são transpostos para uma reflexão contemporânea sobre a arte, a perceção e o ato de subir. A subida à montanha, em ambas as obras, é uma metáfora para um percurso de aprofundamento – espiritual, no caso de Petrarca; artístico e reflexivo, em Valente Alves.

O ato de caminhar, de subir uma montanha, o movimento no espaço não é apenas um ato físico e espiritual, é também um ato de resistência à “coisificação” da experiência humana.

Nas palavras do artista, este ato, documentado e reprocessado artisticamente de forma lenta e refletida, opõe-se à velocidade e artificialidade das imagens digitais que circulam nas redes contemporâneas. Neste sentido, esta instalação poderá suscitar interrogações sobre as fronteiras entre o que é real e o que é representado, a topografia e a autobiografia, o finito e o infinito na nossa forma de ver, sentir e imaginar o mundo.

Curadoria de Lúcia Saldanha

Horário: Terça a domingo, das 10h às 18h

Fonte: AgendaLX
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