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Teatro

A Chegada de um Comboio à Cidade

De 12 a 22 de julho, "A Chegada de um Comboio à Cidade" sobe ao palco do Teatro Carlos Alberto (TeCA), com dramaturgia e encenação de Luís Mestre que, depois de autores como Eurípides e Shakespeare, volta assim a inspirar-se num clássico da dramaturgia universal.

12 Jul 2018  |  21h00

Teatro Carlos Alberto
Rua das Oliveiras, 43, Porto

13 Jul 2018  |  21h00

Teatro Carlos Alberto
Rua das Oliveiras, 43, Porto

14 Jul 2018  |  19h00

Teatro Carlos Alberto
Rua das Oliveiras, 43, Porto

15 Jul 2018  |  16h00

Teatro Carlos Alberto
Rua das Oliveiras, 43, Porto

18 Jul 2018  |  19h00

Teatro Carlos Alberto
Rua das Oliveiras, 43, Porto

19 Jul 2018  |  21h00

Teatro Carlos Alberto
Rua das Oliveiras, 43, Porto

20 Jul 2018  |  21h00

Teatro Carlos Alberto
Rua das Oliveiras, 43, Porto

21 Jul 2018  |  19h00

Teatro Carlos Alberto
Rua das Oliveiras, 43, Porto

22 Jul 2018  |  16h00

Teatro Carlos Alberto
Rua das Oliveiras, 43, Porto

Um clássico, dizem, é um texto que ainda não acabou de dizer o que tem a dizer. É uma espécie de conversa inacabada, como aquela que o dramaturgo e encenador Luís Mestre tem mantido com algumas obras do repertório dramático universal, de que são exemplo Agora Sou Medeia (2010) e Do Precipício Tempestuoso de Ricardo III (2013).

Depois de Eurípides e de Shakespeare, Luís Mestre olha agora para Quando Nós, os Mortos, Despertarmos (1889), peça de Henrik Ibsen que começa com uma personagem a dizer o indizível: “Talvez seja possível ouvir o silêncio.”

A Chegada de um Comboio à Cidade
apropria-se desta obra do dramaturgo norueguês, mas estamos perante uma apropriação livre, longe dos fiordes e dos parques com árvores antigas e frondosas que emolduram o drama de Ibsen. A Chegada de um Comboio à Cidade acontece numa cidade vertical e tecnológica, no interior de um arranha-céus frio e autossuficiente, lugar de onde se avista “a opressão, o apagamento e o tédio profundo provocados pela sociedade de produção e multitasking”. Para Luís Mestre, o diálogo com os clássicos não é um diálogo cerimonioso com os mortos, mas uma conversa viva com todos aqueles que ainda não acabaram de dizer o que têm a dizer.

texto e encenação/written and directed by Luís Mestre
cenografia/set design Ana Gormicho
desenho de luz/lighting design Joana Oliveira
figurinos/costumes Teatro Nova Europa
produção executiva/executive production Patrícia Vale

interpretação/cast Ana Moreira, Sílvia Santos, Tânia Dinis e/and Luís Mestre

coprodução/co-produced by Teatro Nova Europa, TNSJ
apoio/support Teatro Íntimo

Língua Gestual Portuguesa/Portuguese Sign Language
22 jul dom/sun 16:00

preço dos bilhetes/ticket prices € 10,00

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