Política de Cooperação

A ajuda ao desenvolvimento: o papel dos agentes externos em Angola, por Fernando Pacheco

A cooperação para o desenvolvimento é usualmente percebida como uma cooperação de sentido único em que um dá e o outro recebe. No entanto, alguns autores têm vindo a desprovar isto, tendo, ainda, os atores de agências multilaterais ou de ONGs internacionais um desconhecimento sobre a realidade dos países recetores. As críticas têm, em regra, fundamento, pois a forma como a cooperação traduz pouco respeito pelas necessidades e prioridades dos recetores. Neste quadro, são analisados os números sobre os desembolsos dos principais doadores, sobre a ajuda humanitária e sobre os principais financiadores dos projetos agrícolas em curso em 2005. Finalmente são feitas algumas sugestões sobre os objetivos e princípios que devem regular a cooperação para o desenvolvimento tendo em conta, em particular, o caso Angolano.