Segurança e Defesa

A defesa das linhas de comunicação marítimas, por Fuzeta da Ponte

Já Mahan – o célebre pensador naval americano – assinalava que o poder de qualquer nação marítima depende, entre outros, da existência de três fatores fundamentais: um comércio marítimo externo próspero; “terminais de comércio” de confiança, no estrangeiro; meios para proteção das LCM entre esses terminais e para garantia dos termos dos negócios com eles estabelecido. Esta tendência tem vindo a alterar as polarizações de poder do mundo, que se orienta mais para as fontes políticas e económicas do que para os tradicionais fatores militar e territorial. Neste âmbito, a liberdade dos mares e o poder naval de países costeiros como Portugal converte-se para a manutenção da segurança económica, essencial para as relações entre países ocidentais. A importância da participação portuguesa na defesa das linhas de comunicação marítima deve revelar-se, como potência oceânica, a vários níveis na afirmação nacional dentro da NATO.

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Data
1986-03-21
OBS
PONTE, Fuzeta da. "A defesa das linhas de comunicação marítimas". Estratégia - Revista de Estudos Internacionais: Lisboa. IEEI.Nº1. (1986), p. 171 a 184 págs.
Dimensão do suporte
12 págs.
Idioma
Português